TV TULIPA REAL, 33
CEP 02543-040
Bairro Vila Celeste
Título de poema de Cruz e Souza, na obra “Broqueis”, um de seus primeiros livros (poesia) e de clara influência parnasiana. Cruz e Souza, negro e filho de escravos alforriados, nasceu em Desterro (atual Florianópolis) em 1861. Recebeu instrução primária em sua cidade natal, educado pelo marechal Guilherme Xavier de Sousa e sua esposa, que foram os antigos senhores de seus pais. Foi aluno também do sábio alemão Fritz Muller. Com o curso secundário completo, ingressa no jornalismo e na vida literária. Abolicionista, redige com Virgílio Várzea a “Tribuna Popular” (1882-1889) e, em colaboração com ele, estréia em livro (“Tropos” e “Fantasias”). Tendo sofrido na pele forte preconceito, todas suas aspirações de ascensão social foram frustradas. Não tendo profissão certa, percorreu o Brasil como secretário de uma companhia teatral. Em 1890, fixou residência no Rio de Janeiro, dedicando-se ao jornalismo. Juntou-se ao grupo simbolista que se reunia em torno da “Folha Popular”. Foi considerado a maior figura do movimento simbolista, comparado, pelo crítico francês Roger Bastide aos maiores vultos da poesia simbolista ocidental, Stéphane Mallarmé e Stefan George. O seu valor, entretanto, não foi sempre reconhecido. Foi combatido e desprezado pelos parnasianos e, mais tarde, pelos modernistas. A sua recuperação começou a partir de 1920 pela ala espiritualista e neo-simbolista do movimento modernista.
Tulipa Real
[Cruz e Souza]
“Carne opulenta, magestosa, fina,
Do sol gerada nos febris carinhos,
Ha musicas, ha canticos, ha vinhos
Na tua estranha bocca sulpherina.
A fórma delicada e alabastrina
Do teu corpo de límpidos arminhos
Tem a frescura virginal dos linhos
E da neve polar e crystalina.
Deslumbramento de luxuria e goso
Vem dessa carne o travo acciduloso
De um fructo aberto tropicaes mormaços.
Teu coração lembra orgia dos triclinios...
E os reis dórmem bizarros sanguineos
Na sêda branca pulchra dos teus braços.”
Fonte: CRUZ E SOUSA, J. da. Obra Completa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1961. p.83; LUFT, C. Dicionário de Literatura Portuguesa e Brasileira. Porto Alegre: Editora Globo, 1967, p. 87-88.
Nome retirado do Banco de Nomes SEHAB/CASE.
Começa na Avenida Lasar Segall e termina a aproximadamente 113mts.
Nomes anteriores: Passagem 1 e Praça de Retorno.
Fonte: Dic.Ruas
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