TV OLYMPIO ALEXANDRE, 1
CEP 02041-045
Bairro Jardim São Paulo(Zona Norte)
Olympio Alexandre nasceu em 1º de outubro de 1886, em Laranjal, Estado de Minas Gerais. Em 1907 casou-se com D. Débora de Souza, que na década de 30 foi a primeira salgadeira profissional da Capital Mineira. Teve 3 filhas e 2 filhos. Após seu casamento, fixou-se em Cataguases, cidade da Zona da Mata mineira que teve movimentação artística e literária singular em face de outras do País de população equivalente. Frequentou a Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro e transferiu-se, com a família para o Estado de São Paulo, onde se destacou no ambiente artístico. Em Agudos residiu de 1915 a 1918. Em seguida mudou-se, acompanhado sempre de sua família, para São Carlos, 1918-1923, onde criou um Café, o Boulevard São Carlos, que marcou época e firmou-se como tradicional ponto de encontro dos são-carlenses. O Boulevard, segundo fontes orais, teria sido a primeira casa do Estado de São Paulo a ser servida por garçonetes, valorizando o trabalho feminino. Sua decoração era inovadora, as cadeiras de palhinha e encapadas, tudo novidade para um São Carlos dos anos 10 e 20. Ainda em São Carlos, Olympio Alexandre desenvolveu seus dotes inventivos, criou a primeira máquina registradora brasileira, a expôs no antigo Centro Paulista, na Capital, tendo sido visitada e elogiada pelo então ministro da Indústria e Comércio do Governo Artur Bernardes, Miguel Calmon Du Pin e Almeida. Depois de sua notada passagem por São Carlos, seguiu para Campinas, onde ficou de 1923 a 1925. Neste período, desenvolveu seus dotes artísticos de modo especial. Atuou como artista plástico de vanguarda, expôs por todas as instituições de relevância da cidade. Desenvolveu a técnica do desenho com tal perfeição e realismo que, suas obras, muitas vezes, se confundiram com colagens, técnica desenvolvida a partir de 1925, por influência do Cubismo. Por sua intensa atividade cultural passou a gozar do privilégio de ter uma frisa no Teatro Municipal de Campinas. No mesmo ano de 1925, sempre buscando novos horizontes, mudou-se para Santos. Publicou o "Calligrapho Brasileiro", 1925, método para se aprender escrever uma letra corrente e elegante, adotado nas principais escolas do Brasil. Em 1929, suas duas filhas mais velhas casaram, precipitando sua volta para Minas Gerais. Em Belo Horizonte, a partir de 1930 fundou a ETRA - Escritório Técnico de Reclames e Anúncios, fazendo de Olympio Alexandre um dos pioneiros da publicidade em Minas Gerais. Depois de trinta anos de funcionamento, o nome ETRA, se incorporou às tradições artísticas e culturais de Belo Horizonte. Faleceu em 13 de setembro de 1960, em Belo Horizonte, deixando 4 filhos, 10 netos e viúva, D. Débora de Souza Alexandre.
Começa na Rua Outeiro da Cruz, entre as Vielas sem denominação e Termina aproximadamente a 25 metros além do seu início, junto à praça de retorno. Setor: 069 - Qdas: 217.
Nomes anteriores: Travessa Particular Sem Denominação
Fonte: Dic.Ruas
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