R SONIA MARIA MORAES ANGEL JONES

Sonia Maria Moraes Angel Jones, militante da Ação Libertadora Nacional (ALN), foi barbaramente assassinada sob tortura no dia 30/11/1973 juntamente com Antonio Carlos Bicalho Lana. A nota oficial dizia que ambos haviam sido mortos em tiroteio ocorrido na altura da Av. Penedo, em Santo Amaro, São Paulo. Tal nota dá o nome de Antonio Carlos e de Esmeralda Siqueira de Aguiar como sendo os mortos. Apesar de haverem identificado Sonia Maria, os seus assassinos enterraram-na como indigente no cemitério Dom Bosco em Perus, sob o nome de Esmeralda Siqueira de Aguiar. A troca proposital do nome de Sonia, demonstra a clara tentativa dos órgãos de repressão em esconder seu cadáver que, até hoje, não pode ser removido pela família. A família de Sonia conseguiu obter através de processo na vara civil de São Paulo, a correção de identidade e retificação do Registro de Óbito. Oficialmente morta, a família pôde transladar os restos de Sonia para o Rio de Janeiro em 1981. Em 1982, na tentativa de apuração das reais circunstâncias da morte de Sonia, através de processo movido contra Harry Shibata, médico do IML-SP que atesta a morte de Sonia (inclusive assinando o atestado de óbito sob o nome falso e o laudo com nome verdadeiro) o IML-RJ constata que os ossos entregues à família, enterrados no Rio de Janeiro, eram de um homem. Até o momento (11/1993), os ossos de Sonia Maria não foram localizados e a família prossegue com o processo buscando responsabilizar os seus assassinos.

Logradouro oficializado através do Decreto nº 29.969, de 02 de agosto de 1991. Processo administrativo nº 05-008.204-90*47.

Começa na Rua 102 (agora denominada Hiran de Lima Pereira), entre a Rua 104 (agora denominada Maria Lúcia Petit da Silva) e a Rua 106 (agora denominada Aluísio Palhano Pedreira Ferreira) e Termina a aproximadamente 69 metros além do seu início, junto à Praça de Retorno 7. Qdas: 082/091.

Nomes anteriores: Logradouro Formado Pela Rua 105 e Pela Praça de Retorno 7

Fonte: Dic.Ruas