R SERGIO MILLIET

Sergio Milliet da Costa e Silva nasceu no dia 20 de setembro de 1898, em São Paulo, Capital. Era poeta, crítico, ensaista, pintor, jornalista, cronista e diretor aposentado da Bibliotéca Pública Municípal. Foi menino pra a Suiça e França, onde se educou e escreveu os seus 1º livros de versos, em Francês: Par le sentier, Oeil de Boeuf e Depart sous la Pluie. Retornou ao Brasil pouco antes da realização da Semana da Arte Moderna, e foi um dos líderes do movimento artístico e literário que produziu a emancipação estética do Brasil. No jornalismo foi uma figura ímpar pela sua sólida cultura geral e pelo seu espírito de companheirismo tornou-se figura querida dos colegas. Desde o antigo "Diário Nacional", na sua fase de combate a frouxidão dos costumes políticos de antes de 1930, e do qual foi secretário, até a redação de "O Estado de São Paulo", fez brilhante trajetória pelo mundo facinante e duro que é o da informação da opinião Pública. Dos seus inúmeros livros devem ser lembrados: o "Diário Crítico", que saiu em 10 volumes que enfeixaram as suas mais argutas e sensíveis impressões sobre a arte literária e as artes plásticas, e que é , um intelectual do Brasil nos últimos 30 anos. "Poemas Análogos", "Oh Valsa Latejante", "Poesias" e "40 anos de poesia", são uma das maiores contribuições a poesia de após 1922. "Roteiro do Café" é um vigoroso documento da economia do nosso ouro verde; "O Sal da Heresia", "Terminus Sêco", "Fora de Forma" e "Marginalidade da pintura Moderna" representam flagantes de rico impressionalismo dos nossos costumes, da nossa inteligência e da nossa sensibilidade de sempre. Viajou muito para a Europa. Foi convidado pela UNESCO para permanecer alguns anos fora do Brasil tratando de arte e de literatura. Depois de Genebra e Paris, retornou-se. Foi bibliotecário da Faculdade de Direito, passou para direção da Biblioteca Mário de Andrade, a qual deu impulso que a situou entre as melhores do mundo. Neste cargo aposentou-se em 1959, era Cavaleiro da Legião de Honra Francesa, e membro da Academia Paulista de Letras, onde acupava a cadeira de que é patrono Varnhagem; era sócio do Instituto Histórioco e Geográfico de São Paulo e de outras instituições culturais. Representou o Brasil no Congresso de População de Praias, em 1937, e, no ano seguinte, lecionou Sociologia na Escola Livre de Sociologia e Política. Em 1939 foi nomeado membro do Conselho Nacional de Estatística e nesse mesmo ano, em 1º de janeiro, ingressou como redator-secretário no "O Estado de São Paulo". Faleceu em São Paulo em 09 de novembro de 1966.

Começa na Avenida Interlagos, e termina na Rua B e Avenida Manoel dos Reis Araújo e Rua E. Jardim Marajoara.

Nomes anteriores: Rua C

Fonte: Dic.Ruas