R ROMAO GOMES, 0
CEP 05502-030
Bairro Butantã
Filho de Antonio Gomes e de D. Tereza Munhoz Gomes, Romão Gomes fez seus estudos no Ginásio Oswaldo Cruz e no Instituto de Ciências e Letras, dos quais transferiu-se para o Ginásio do Estado. Ao mesmo tempo para fazer frente ao problema de subsistência e dando vasão ao seu pendor pelas armas, alistou-se na então Força Pública Estadual. Mais tarde entrou para Escola de Oficiais daquela Milícia, onde fez o curso com brilhantismo, diplomando-se em 1922. Oficial, desde logo soube conquistar entre seus companheiros posição de destaque, de um tratamento sempre afável e pela simplicidade. Avesso ao alarde preferia o silêncio do seu gabinete de estudos. Professor de Armamento e Tiro, dinstinguia-se, também, como um dos mais eficientes lentes do curso da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais. Dando mostras de grande capacidade de trabalho, ainda encontrava tempo para se dedicar ao magistério particular, a fim de equilibar o orçamento de chefe de família. Ao mesmo tempo aproveitava as escassas horas de folga para estudar Direito, matriculado que estava na Faculdade de Direito de São Paulo. Bacharelou-se em Direito no ano de 1932. Neste mesmo ano deixou o anonimato para se tornar figura de um episódio memorável. Quando os brasileiros de São Paulo não podendo mais tolerar o regime de despotismo e ilegalidade que o ditador instituíra, se ergueram para dar uma Constituição ao Brasil. Romão Gomes foi dos primeiros a se apresentar, encarregaram-se da organização do 1º Batalhão Paulista da Milícia, que, em 12 de julho seguiu para a frente de combate, no setor mineiro. Desde os primeiros choques com as forças do ditador, sua figura de chefe se impôs a admiração dos comandos, capitão que era, foi promovido a major e a chefe de Estado Maior do setor com sede em Mogi-Mirim. Suas qualidades de organizador logo chamaram a atenção dos orientadores do Movimento Constitucionalista, que em recompensa pelos extraordinários serviços, o elevaram ao posto de coronel comandante do setor que tinha por sede a cidade de Casa Branca. Alí dando mostras de insuperável energia, reorganizou de maneira exemplar todo o contingente sob seu comando, transformando em poucos dias, aquele corpo no mais perfeito dos elementos militares que compunham o Exército Constitucionalista. Foi com essas forças que em pouco tempo retomou várias posições importantes, escrevendo em Vargem Grande, Lagoão, São João da Boa Vista, Cascavel, Mococa, Grama e muitas outras localidades, uma das mais belas páginas da Revolução de 1932. Sua figura constituía motivo de estímulo e exemplo, para os que, nas demais frentes, derramavam sangue pelo ideal comum. Terminada a Revolução, recolheu-se à vida de professor. Na banca de mestre foi buscá-lo o Partido Constitucionalista, para elegê-lo deputado estadual. Casou-se com D. Dolores Quadrado Gomes, com quem teve quatro filhos.
Começa na Rua Magalhães Castro e Termina na Praça Monte Castelo. B. Butantã.
Nomes anteriores: Cazumbá e Rua 13
Fonte: Dic.Ruas
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