R RODOLFO MIRANDA, 39
CEP 01121-010
Bairro Bom Retiro
Constituinte em 1891, deputado federal por São Paulo entre 1891 e 1893, Ministro da Agricultura Indústria e Comércio entre 1909 e 1910. Rodolfo Nogueira da Rocha Miranda nasceu em Resende (RJ) no dia 8 de novembro de 1860, filho de Luís da Rocha Miranda Sobrinho e de Amélia da Rocha Miranda, barões do Bananal. Era neto do coronel Antônio José Nogueira, revolucionário de 1842, e sobrinho do conselheiro João da Silva Carrão, presidente da província de São Paulo, ministro da Fazenda da Coroa e senador do Império. Embora fosse de família tradicionalmente vinculada ao Partido Liberal, destacou-se como propagandista da República. Ainda bem jovem, escreveu nos jornais Eco Juvenil e Iracema, defendendo o regime republicano, e esteve presente na Convenção de Itu, realizada de 1873. Em 1880 viajou para a Europa e aí fez seus estudos superiores, no Colégio de França e na Sorbonne, em Paris. Retornando em 1883, fixou-se em sua grande fazenda de café nas proximidades de São Simão (SP) e logo se transformou na principal liderança republicana da região. Nesse período, escreveu diversas Cartas ao Diário Popular. Em 1885 foi eleito para a Câmara de São Simão, até então dominada pelos conservadores e liberais. Em janeiro de 1888 conseguiu aprovar uma moção defendendo a abolição da escravidão no município. Após a proclamação da República em 15 de novembro de 1889, assumiu o governo municipal de São Simão, mas ainda no mesmo ano voltou para a Europa. Regressando ao Brasil no ano seguinte, na eleição de 15 de setembro foi eleito para a Assembleia Nacional Constituinte como representante de São Paulo. Tomou posse em 15 de novembro, tornando-se, com 29 anos, o parlamentar mais jovem no plenário. Durante os trabalhos, destacou-se na defesa de questões agrícolas. Encerrou o mandato em dezembro de 1893. No governo de Nilo Peçanha (1909-1910) foi ministro da Agricultura, Indústria e Comércio. Durante sua gestão, organizou a pasta e introduziu novas políticas para a modernização da agricultura. Foi então que, em 20 de outubro de 1910, Nilo Peçanha assinou o Decreto nº 8.319 criando o ensino agronômico, o que daria origem à Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária, instalada em 1911 no palácio do Duque de Saxe, no Maracanã, Rio de Janeiro. No ministério, reorganizou também o Jardim Botânico e o Museu Nacional, favoreceu a cafeicultura, e criou as escolas de aprendizes artífices e estabelecimentos de base para a instalação de matadouros modelos. Foi ainda responsável pela remodelação da Escola de Minas de Ouro Preto (MG) e pela criação da Bolsa de Corretores e Mercadorias, do Serviço de Veterinária e do Serviço de Aprendizados Agrícolas. Também foi fundador da Estação Experimental de Cana, em Campos (RJ), e promoveu ampla reorganização do Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil e da Escola de Agricultura. Destaque particular mereceu sua participação na criação do Serviço de Proteção aos Índios e Localizações dos Trabalhadores Nacionais, ocorrida em 20 de junho de 1910, através do Decreto nº 8.072. A medida tinha por finalidade afastar a Igreja Católica da catequese e transformar o índio num trabalhador nacional. A iniciativa baseou-se nos trabalhos das Comissões de Linhas Telegráficas em Mato Grosso, dirigidos por Cândido Mariano da Silva Rondon, que seria dirigente do Serviço de Proteção ao Índio (SPI) por longos anos. Membro da comissão diretora do Partido Republicano Paulista (PRP), voltou a ocupar cargo eletivo ao ser eleito senador estadual em 1919 e reeleito em 1928. No Senado paulista, foi presidente da Comissão de Indústria, Obras Públicas e Estatística. Em 1929 fez vários discursos defendendo a candidatura de Júlio Prestes à presidência da República, e em outubro de 1930, com a vitória da Revolução, afastou-se da atividade política. Proprietário de enormes glebas na zona da Alta Paulista, em 1925, enquanto estava no Senado estadual, foi um dos fundadores da povoação de Alto Cafezal, hoje cidade de Marília (SP). Em 1928, juntamente com o irmão e sócio Luís Miranda, derrubou 250 hectares de matas entre os rios Peixe e Feio, para a criação de uma cidade. Em 17 de setembro desse ano, a nascente povoação foi elevada a distrito de paz, com o nome de Patrimônio de Otomânia; em dezembro, passou a se chamar distrito de Pompéia, em homenagem à esposa de Rodolfo Miranda, Aretuza Pompéia da Rocha Miranda. Em 1938, o distrito foi elevado à condição de cidade de Pompéia. Ainda no interior paulista, o município de Mirandópolis é também uma homenagem ao senador Rodolfo Miranda. Na cidade de São Paulo, sua empresa Companhia Urbana e Predial loteou o bairro da Pompéia, que tem este nome uma homenagem à sua esposa. Jornalista, escreveu para o jornal Correio Paulistano e tornou-se um de seus proprietários. Seu nome também está associado à Escola de Comércio Álvares Penteado, de São Paulo, da qual foi fundador e primeiro presidente. Faleceu em São Paulo em 13 de novembro de 1943, aos 81 anos. Foi homenageado com a denominação do município de Mirandópolis (SP), situado a 73 km de Araçatuba, em reconhecimento pela ajuda que a povoação recebeu em seus primeiros anos do então ministro da Agricultura.
Fonte: Carlos Alberto Ungaretti Dias
https://cpdoc.fgv.br/sites/default/files/verbetes/primeira-republica/MIRANDA,%20Rodolfo.pdf
Começa na Rua Prates e Termina além 160 metros numa Praça de retorno. B. Bom Retiro.
Fonte: Dic.Ruas
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