R ROCHA POMBO

José Francisco da Rocha Pombo nasceu em Morretes, Paraná, em 04 de dezembro de 1875. Foi professor primário em Anhaia, subúrbio de sua terra natal. Em 1879 publicou o semanário "O Povo", de propaganda republicana. No ano seguinte mudou-se para Curutiba, fazendo jornalismo. Seu primeiro artigo foi publicado na revista fluminense "A Escola" e transcrito na "Revista Del Plata", de Buenos Aires. Em 1881 estreiou na literatura, com a Honra do Barão, por ele mesmo impresso. Em 1886 dirigiu a "Gazeta Paranaense", órgão do Partido Conservador, a que se filiara. Foi orientador do "Diário Popular", e, nos anos seguintes publicou vários poemas e romances. Em 1897 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde lecionou na Escola Normal. Bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. Em 1905 foi publicada sua obra mais importante, "No Hospício", onde existem notas precursoras do romance psicológico moderno. Foi deputado pelo Paraná, ao tempo da Monarquia, foi, então, da sua iniciativa a criação da Universidade do Paraná, cuja pedra fundamental foi lançada, porém só foi realizada em 1912. Pertenceu à antiga Academia de Letras do Paraná, e é patrono da cadeira nº 17, da Academia Paranaense de Letras. Em 16 de março de 1933 foi eleito, na vaga de Alberto de Faria, para ocupar a cadeira nº 39, da Academia Brasileira de Letras, cujo patrono é Varnhagen; não chegou a tomar posse por motivo de saúde. Colaborou em "O Sapo", "O Cenáculo", e outras revistas simbolistas. Escreveu, durante muito tempo para o "Correio da Manhã", do Rio de Janeiro. Faleceu no Rio de Janeiro em 26 de junho de 1933.

Começa na Rua Tamandaré e Termina na Rua Pandiá Calógeras.

Nomes anteriores: Rua B

Fonte: Dic.Ruas