R RENOIR

Pierre Auguste Renoir nasceu em Limoges em 25 de fevereiro de1841, foi um dos pintores vinculados ao Impressionismo francês. Em 1854, começou a trabalhar como pintor numa fábrica de porcelana em Paris, ganhando experiência no trato com as cores leves e brilhantes que viriam a caracterizar seus trabalhos “impressionistas” e aprendendo o valor do bom trabalho artesanal. Sua predileção por temas alegres e contemporâneos foi também influência dos grandes mestres do Rococó, a exemplo de Watteau e Fragonard, cujas obras estudou no Museu do Louvre. Em 1862, entrou para o ateliê de Gleyre e lá constituiu sólida amizade com Monet, Sisley e Bazille, tendo trabalhado com eles em Barbizon. Tornou-se um dos principais membros do grupo de pintores impressionistas que se reuniam no Café Guerbois. Renoir teve muita proximidade de Monet, e as pinturas que ambos fizeram, em 1969, do recanto chamado La Grenouillière, são vistas como manifestações clássicas do primeiro estilo impressionista (um exemplo, de autoria de Renoir, é conservado no Nationalmuseum, em Estocolmo). Como Monet, Renoir viveu momentos difíceis no início de carreira; no final da década de 1870, porém, passou a fazer sucesso como retratista, libertando-se definitivamente das preocupações financeiras quando o marchand Paul Durand-Ruel começou a comprar regularmente suas obras, em 1881. Nessa época Renoir já viajara tão longe quanto podia levar o impressionismo, e em 1881-2 uma viagem à Itália inspirou-o a buscar maior solidez em sua obra. Na década de 1890, começou a sofrer de reumatismo, e em 1903 – já sendo mundialmente conhecido – mudou-se para o sul da França. O reumatismo tolheu-lhe a liberdade de movimentos – em 1912 estava confinado a uma cadeira de rodas -, mas continuou pintando até o fim da vida; em seus últimos anos dedicou-se também à escultura, contratando assistentes para executar suas orientações. Renoir talvez seja o mais apreciado de todos os impressionistas, uma vez que seus temas – crianças bonitas, belas mulheres, flores, cenas alegres e da vida moderna – têm apelo instantâneo, e a alegria que sentia ao pinta-los comunica-se de modo impressionantemente direto.  Os 4 mil quadros de sua autoria estão espalhados por vários museus, entre os quais o Museu de Arte de São Paulo. Pintou entre outros, "Alma Dançarina", Dia de Inverno no Bois de Boulogne", "Rosa", "Retrato de Cláudio Monet", Retrato de Cézanne", "A Amazona", entre outros. Faleceu em Cagnes-Sur-Mer, sudeste da França, em 3/12/1919. Um dos filhos de Renoir foi o conhecido diretor cinematográfico Jean Renoir (1894-1979), que escreveu uma biografia famosa do pai, publicada em francês e em inglês, “Renoir, My Father”, em 1962.

Fonte: The Book of Art. Londres: Grolier, 1969, vol. VII, p. 82, 83; CHILVERS, Ian. Dicionário Oxford de Arte. São Paulo: Martins Fontes, 2007, p. 445, 446.

Nome retirado do Banco de Nomes de SEHAB/CASE.

Começa na Rua Benedito de Barros e termina na Rua Batalha Reis.

Nomes anteriores: Rua 27

Fonte: Dic.Ruas