R REGO FREITAS

Antonio Pinto do Rego Freitas nasceu em São Paulo em 02 de julho de 1835, filho de Francisco Pinto do Rego Freitas. Em 1861 recebeu o grau de bacharel em ciências sociais e jurídicas pela Faculdade de Direito de São Paulo e desde essa época exerceu diversos cargos públicos, entre os quais o de juiz municipal e de direito suplente da Capital, Inspetor do Tesouro Provincial de 1870 a 1878, ano em que foi demitido pelo presidente liberal Batista Pereira. Rego Freitas foi também presidente durante dois mandatos de quatro anos da Câmara Municipal, diretor do Banco de Crédito Real e da Companhia Cantareira. Em 14 de outubro de 1874 o governo imperial o distinguiu com o oficialato da Ordem da Rosa por serviços prestados do Estado. Era tenente-coronel do Batalhão de reserva nº 11 da Guarda Nacional desde 10/11/1869. Dotado de espírito caridoso, durante longos anos foi síndico do Recolhimento da Luz e provedor da Ordem Terceira do Carmo.  Ainda inspirado pelos mesmos sentimentos, o Dr. Rego Freitas fez em vida a valiosíssima doação de uma área de sua chácara para a construção da Santa Casa de Misericórdia, bem como de um terreno situado no largo do Arouche para a construção de uma escola pública. Na área da antiga “Chácara Rego Freitas”, foram abertas as várias ruas que hoje compõem a Vila Buarque, inclusive esta que leva o seu nome. Casou-se em 1861 com Maria Tereza Rodrigues de Freitas e teve os filhos Bento Pinto do Rego Freitas, Antonio Pinto do Rego Freitas, Joaquina de Freitas, Francisca de Paula Freitas Camargo, Maria Tereza Freitas Horta (ela casada com o Dr. Francisco Alves da Cunha Horta, veja Rua Cunha Horta) , Maria da Conceição Freitas Bayeux e Maria de Lourdes Freitas Silva. Faleceu em São Paulo, em 13 de janeiro de 1886 e foi sepultado no cemitério da Consolação.

Fonte:  Correio Paulistano 14/01/1886

Começa no Largo do Arouche e termina na Rua da Consolação. B. Vila Buarque.

Fonte: Dic.Ruas