R PROF SANTIAGO DANTAS

O professor Francisco Clementino de San Tiago Dantas nasceu no Rio de Janeiro, em 30 de outubro de 1911. Formou-se em advocacia pela Faculdade Nacional de Direito. Dois anos depois de formado foi aprovado em exame para professor catedrático de Direito Romano daquela faculdade. Foi também professor interino de Legislação e Economia Política da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Brasil, tornando-se catedrático por concurso, em 1937; professor de instituições de Direito Civil e Comercial da Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas, hoje incorporada à Universidade do Brasil, como Faculdade Nacional de Ciências Econômicas; professor catedrático por concurso de Direito Civil, em 1940; professor visitante da Universidade de Montevidéu, em 1938 e 1948 e da Faculdade de Direito da Universidade de Paris, em 1946; professor de Direito Romano da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro; diretor da Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil de 1941 a 1945 e professor da Universidade de Paris em 1946. Desde jovem participou de várias atividades políticas, seu ingresso oficial na política deu-se em 1958, quando se candidatou a deputado federal pelo Estado de Minas Gerais. Alcançou a segunda votação em todo o Estado, tomando posse na Câmara Federal no ano seguinte. Foi vice-presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados e vice-presidente da Comissão Executiva Nacional do Partido Trabalhista Brasileiro, a partir de 1º de maio de 1960. Em 1962 seu nome foi submetido à apreciação do Congresso Nacional para ser o primeiro ministro do regime parlamentarista, então vigente no País. Após acirrados debates, foi rejeitado pelo Congresso. Foi diplomata em 1961, designado embaixador do Brasil na Representação Diplomática da Organização das Nações Unidas, foi ministro de Estado das Relações Exteriores, cargo que ocupou até 1962. Foi chefe da Delegação do Brasil à 7ª Reunião de Consulta dos Ministros de Estado das Relações Exteriores, das Repúblicas Americanas, realizada em Punta del Leste, em 22 de janeiro de 1962; chefe da Delegação do Brasil à Reunião do Comitê do Desarmamento da ONU, em Genebra, em março de 1962; chefe da Delegação do Brasil no II Encontro de Indústria Automobilística Brasileiro-Mexicana na cidade do México em 09 de abril de 1962 e chefe da Delegação do Brasil em uma viagem especial à Polônia, Alemanha e Israel em 1962. Participou de Delegações Oficiais: foi delegado do Brasil na I Conferência de Ministros da Educação das Repúblicas Americanas, no Panamá, em 1943; conselheiro da Delegação Brasileira na IV Reunião de Consultas dos Chanceleres Americanos em Washington em 1961; membro da Corte Permanente Internacional de Arbitragem em Haia em 1952; jurisperito das Nações Unidas no Comitê sobre Organizações Alimentares e Execução de Sentenças no Estrangeiro em 1962 em Genebra; delegado do Brasil na III Reunião do Conselho Interamericano de Jurisconsultos, Buenos Aires, 1953; membro da Delegação do Brasil na IV Reunião do Cons. Interamericano Econômico e Social no Rio de Janeiro, 1954; delegado do Brasil na Comissão Jurídica Interamericana no Rio de Janeiro, 1955 a 1958; presidente da mesma Comissão em 12 de maio de 1955; delegado do Brasil na V Reunião de Consulta de Chanceleres Americanos, em Santiago do Chile, em 1959. No jornalismo, foi diretor do "Jornal do Comércio", no Rio de Janeiro, reformulando o estilo redacional e o aspecto gráfico daquele jornal. Foi também editorialista político no mesmo matutino. Deixou várias obras sobre Direito, Economia e Sociologia. Faleceu no Rio de Janeiro em 06 de setembro de 1964.

Começa na Rua Francisco Tramontano e Termina na Rua Boa Vista. Fica entre as Ruas 1 e 3. B. Jardim Santo Inácio Ibirapuera. Z. Urbana.

Nomes anteriores: Rua 2

Fonte: Dic.Ruas