R PROF LUIZ OLIANI

O professor Luiz Oliani nasceu em São Paulo, Capital, em 25 de agosto de 1898. Diplomou-se no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, no curso de violino em 1918. Estudou contraponto, harmônica e composição, com o maestro Furio Franceschini, mestre de Capela da Catedral de São Paulo. Foi professor, regente, ensaiador, compositor e uma das figuras proeminentes do Corpo Docente do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo do qual era catedrático da cadeira de violino e conjunto de câmara. Tomou parte em inúmeros concertos em São Paulo e em diversos Estados do Brasil, quer como maestro, quer como solista de violino, sendo que em concertos sinfônicos, na maioria das vezes, atuava como violino spala. Compôs 6 métodos para estudos do violino, todos eles adotados oficialmente no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, Instituto Nacional de Música do Rio de Janeiro e em diversos Institutos Musicais do Brasil. Foi um dos fundadores da Sociedade de Concertos Sinfônicos de São Paulo, que tão relevantes serviços prestou à cultura musical de nossa terra; foi membro em várias gestões de seu Conselho Artístico, tendo ocupado diversos cargos entre os quais o de vice-presidente. Fez parte da Orquestra Sinfônica patrocinada pela Sociedade de Cultura Artística, da Orquestra Sinfônica do Conservatório e do Quarteto Paulista do Conservatório. Era fiscal do Conselho de Orientação Artística da Secretaria de Educação de São Paulo, conselheiro do Centro Acadêmico Dr. Gomes Cardim, membro honorário da Congregação Mariana São Luiz Gonzaga, sócio benemérito da Associação Nossa Senhora Aparecida, e membro diretor dos coros da Paróquia São João Batista de São Paulo. Fundou e dirigiu em 1930 o Instituto Musical Santa Cecília. Compôs também inúmeras peças para violino, piano e violoncelo, várias missas solenes e fúnebres e diversos hinos. Concorreu e venceu o 2º e 3º prêmio e menção honrosa com as peças "Ouverture" e "Suite Brasileira", para banda e para quarteto de cordas, nos concertos instituídos em 1936, 1937 e 1939 pelo Departamento Municipal de Cultura de São Paulo. De sua bagagem de composições destacam-se ainda uma opereta em 3 atos com libreto e música de sua autoria, uma ópera em 3 atos e 2 quadros intitulada "O Presagio", libreto de A.C. Lopes; um poema sinfônico para grande orquestra intitulado "Incofidência Mineira" e a Ouverture "Anchieta". Faleceu em 30 de novembro de 1949.

Começa na Avenida D-2, e termina na Rua G-17.

Nomes anteriores: Rua G-11

Fonte: Dic.Ruas