R PROF JOSE PEDRETTI NETO

O professor José Pedretti Neto, nasceu em 12 de julho de 1920, em Botucatu - São Paulo. Fez seus estudos primários e secundários em Botucatu, diplomando-se professor pelo Instituto de Educação "Cardoso de Almeida". Formou-se em filosofia em São Paulo - Capital, onde prestou concurso em 1949. Após ser aprovado no concurso, voltou para Botucatu, onde foi chefiar a seção de Educação do Curso de Formação de Professores Primários do mesmo Instituto, no qual regeu a cadeira de Prática de Ensino. Exerceu também a direção deste Instituto, no período de 1959 a 1964, onde contribuindo para elevar o prestígio do tradicional estabelecimento. No Instituto Santa Marcelina, lecionou Psicologia e Filosofia. Ocupava também o cargo de professor catedrático de Metodologia do Ensino da Faculdade de Filosofia "Emílio Pedutti". Distinguiu-se como escritor e tradutor no campo de sua especialidade. Entre seus livros encontra-se: "Um possível programa de metodologia e prática do ensino"; "Teoria e Prática", dois termos de um mesmo problema; "A escola primária em defesa do patrimônio cultural do Brasil", em dois volumes; "Metodologia e prática do ensino primário", todos editados em Botucatu. Preparava uma coletânea de poemas para a Companhia de Melhoramentos. Fez uma adaptação do "Dom Quixote", destinada a juventude; traduziu do italiano, o primeiro e o segundo "Livro de Suzana"; traduziu para a Rede Latina Editora, o "O Soldado Valente". Extremado especialista do folclore, matéria que conhecia com segurança e cuja divulgação e defesa promoveu no município, soube fazer com que seus alunos se interessasse pelos assuntos do folclore, promovendo frequentes conferências e pesquisas a respeito. Foi fundador do Centro Cultural de Botucatu, merecendo também, pelo seu interesse pela vida e obra de Vital Brasil, a condecoração que tem o nome do grande ciêntista brasileiro. Como jornalista, iniciou-se aos 14 anos de idade na "Folha de Botucatu". Foi correspondente do "O Estado", a partir de 1948, exerceu suas funções sempre atento aos interesses das comunidades, das iniciativas culturais, sociais e religiosas. Foi duas vezes premiado nas suas atividades de correspondente de "O Estado", com a fotografia "A Piscina dos Pobres", publicada em 1958, e a reportagem "A tomada da Porta Pia". Foi considerado o melhor conhecedor da história da colônia italiana, que se radicou no município no início do século. Presidiu ao Conselho Vicentino do local, preocupado com a renovação da Sociedade de São Vicente de Paulo, promoveu em Botucatu a I Jornada dos Jovens Vicentinos. Faleceu em 04 de maio de 1968.

Começa na Rua Avelino Barreto, e termina na Rua Eduardo Panades, fica entre as Ruas A e Carropreso.

Nomes anteriores: Rua B, Também Conhecida Como Travessa B

Fonte: Dic.Ruas