R PRES SOARES BRANDAO, 37
CEP 03107-040
Bairro Mooca
Francisco de Carvalho Soares Brandão nasceu em 31 de outubro de 1840, no Engenho de Santana, em Jaboatão, Pernambuco. Fez seus estudos primário e secundário na própria fazenda de Santana, e matriculou-se logo depois, em 1857, na Faculdade de Direito de Recife. Em 1861 recebeu o grau de bacharel em Ciências Jurídicas. Ingressou em 1867 na magistratura como juiz de órfãos de Recife, cargo em que foi reconduzido no final de 1870, por mais 4 anos, findo o primeiro triênio. Atraído pela política e para entregar-se mais assiduamente à Advocacia, deixou o Juizado de Órfãos em 1872 e, eleito deputado da Assembleia Provincial de Pernambuco, foi recebido para duas outras Legislaturas sucessivas. Realizando-se as eleições para a 17º Legislatura, de 1878 a 1881, da Câmara dos deputados, o Partido Liberal incluiu-o em sua chapa, pouco tempo, entretanto, permaneceu Soares Brandão na bancada pernambucana da chamada Câmara Baixa. O partido apresentou-o sendo candidato à senatoria. Em 29 de outubro de 1882, o Imperador nomeou Soares Brandão senador, cujo mandato era vitalício, se empossou em 22 de maio de 1883, depois de aprovada a eleição pelo Senado. Anteriormente em 1878, sob o ministério de Sinimbu, presidiu a província de Alagoas e, em 1881, por indicação de Saraiva, que o tinha em grande estima, presidiu a província do Rio Grande do Sul. Em 1882 foi distinguido por D. Pedro II, com o título do Conselho. Nesse ano, assumindo Martinho Campos a Presidência do Conselho de Ministros, foi nomeado Presidente da província de São Paulo. Dirigiu a Pasta dos Estrangeiros, tendo tido ocasião de referendar a promulgação da convenção consular entre o Brasil e a Bélgica e da do acordo sobre a extradição de criminosos entre o Brasil e o Uruguai. Nessa ou em outras oportunidades foi agraciado com as condecorações estrangeiras: a Comenda da Ordem de Cristo, de Portugal, Grã-Cruz da Águia Branca, da Rússia, Grã-Cruz da Ordem de Leopoldo I, da Bélgica; Grã-Cruz da Ordem de Simão Bolivar, da Venezuela. Foi membro fundador do Instituto Arqueológico Pernambucano, senador do Império desde 1883, veador da Imperatriz desde 1886, advogado em São Paulo na Proclamação da República, em 1889. Não aderiu ao Regime que se inaugurava, alheou-se da política para só dedicar-se à família e à Advocacia. Faleceu no Rio de Janeiro em 14 de setembro de 1889. Em seu túmulo está gravado este epitáfio escrito por Joaquim Nabuco: Sua vida foi uma extensa, constante, suave e inflexível trajetória pelos radiantes e imaculados espaços do amor, do desprendimento e do dever: o mundo moral não ofereceu no seu tempo um espetáculo mais digno de Deus. O logradouro em sua homenagem era propriedade de Francisca A. Paes de Barros e foi aceita e declarada aberta a trânsito público no ano de 1917, através do ato nº 1080.
Começa na Avenida do Estado e termina na Avenida Presidente Wilson.
Nomes anteriores: Rua C
Fonte: Dic.Ruas
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