R PIXINGUINHA, 19
CEP 05546-010
Bairro Jardim Cláudia
Alfredo da Rocha Vianna Filho nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 1897. Ele é o filho caçula, dos quatorze filhos, de Raimunda Maria da Conceição teve como pai Alfredo da Rocha. Foi casado, desde 1926, com Albertina Nunes Pereira, conhecida pelo seu nome de vedete Jandira Aimoré e posteriormente como Betty. Ficou famoso como como "Pixinguinha". Foi instrumentista, compositor, orquestrador e maestro. Aos 11 anos, aprende a tocar cavaquinho, mas sua arte se manifesta na flauta e, depois, no saxofone. Passa a infância num ambiente artístico em que o pai é hábil flautista, os irmãos também são músicos, e na casa são comuns as rodas de choro. Sua formação inclui o estudo formal da música, o que lhe possibilita ler e escrever partituras, fato pouco habitual entre os músicos populares. Posteriormente, obtém certificado no curso de teoria musical no Instituto Nacional de Música. Nos anos 1930, torna-se funcionário da prefeitura e leciona música em várias escolas cariocas. Ainda muito jovem, frequenta a casa da baiana tia Ciata, um dos pontos de encontro de músicos como João da Baiana (1887 - 1974), Donga (1890 - 1974), Sinhô (1888 - 1930), Caninha e Heitor dos Prazeres (1898 - 1966), intelectuais como João do Rio (1881 - 1921), Manuel Bandeira (1886 - 1968) e Francisco Guimarães, e um dos lugares de gestação do samba no Rio de Janeiro no início do século XX. "Pelo Telefone" (Donga e Mauro de Almeida), reconhecido oficialmente como o primeiro samba a ser gravado, em 1917, tem o endereço de origem nas rodas musicais da casa da baiana tia Ciata. Com 14 anos, Pixinguinha participa da orquestra do rancho carnavalesco Filhas da Jardineira, e conhece Donga e João da Baiana, parceiros importantes em toda sua trajetória. Toca em diversos cabarés do bairro boêmio da Lapa e na orquestra do Cine-Teatro Rio Branco. Edita pela primeira vez, em 1914, uma composição de sua autoria, Dominante, e passa a integrar o Grupo do Caxangá. Nesse momento, é reconhecido como talentoso compositor e flautista, genial em sua criatividade e interpretação. Duas composições suas, o choro "Sofres porque Queres" e a valsa "Rosa", são gravadas pelo grupo Choro do Pixinguinha em 1917. O ano de 1918 tem importância singular em sua carreira, é quando Pixinguinha e Donga organizam o conjunto musical os Oito Batutas. Além de excursionar pelo Brasil, o grupo se apresenta em Paris e em Buenos Aires. Nos anos 1920, compõe e faz arranjos para o teatro de revista, a exemplo da peça Tudo Preto, produzida por João Cândido Ferreira e encenada pela Companhia Negra de Revista no Rio de Janeiro. A peça, reeditada em setembro de 1926 com o nome Preto no Branco, conta no elenco com a participação do então jovem ator Grande Otelo. Além dos arranjos para o teatro, Pixinguinha trabalha como orquestrador na indústria fonográfica. Grava diversos discos como instrumentista e várias músicas de sua autoria na década de 1930. Em 1937, duas composições suas tornam-se grande sucesso de público na voz de Orlando Silva - "Rosa" (letra de Otávio de Souza) e "Carinhoso"(composto em 1917 e gravado pela primeira vez em 1928 pela Orquestra Típica Pixinguinha-Donga com letra de João de Barro). Essas músicas são repetidamente gravadas, tanto pelos intérpretes da velha guarda quanto pelos mais contemporâneos, como Caetano Veloso (1942) e Marisa Monte (1967). Pixinguinha troca a flauta pelo saxofone nos anos 1940 e, como saxofonista, grava dezenas de choros com o flautista Benedito Lacerda. Nessa época, participa do programa O Pessoal da Velha Guarda do radialista Almirante. Lança seu primeiro LP, o disco "Carnaval da Velha Guarda", em 1955, com a participação de seus músicos e de Almirante (1908-1980). Três anos depois, o grupo Velha Guarda é escolhido para recepcionar os jogadores brasileiros vitoriosos na Copa do Mundo, conquistada na Suécia. No início dos anos 1960, cria a trilha sonora do filme Sol sobre a Lama, de Alex Viany (1918-1992), lançado em 1963. Seis composições do filme têm a letra escrita por Vinicius de Moraes (1913-1980), entre elas, "Lamento" (1928) e "Mundo Melhor". Em 1970 a série de LPs História da Música Popular Brasileira (RCA/Abril Cultural) dedica um volume inteiro a Pixinguinha, que tem 8 antigas gravações compiladas em LP e sua trajetória contada em um libreto. A mesma série será reeditada (atualizada e ampliada) pela Abril Cultural em 1976 (Nova História da Música Popular Brasileira) e 83 (História da Música Popular Brasileira – Grandes compositores), em ambas as vezes com volumes dedicados a Pixinguinha. Em 1972 morre aos 73 anos Betty. Sofrendo de complicações cardíacas, ela estava internada no Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (o Iaserj) desde maio, sem perspectivas de recuperação. Durante sua internação, Pixinguinha também teve um princípio de infarto, sendo internado pelo filho no mesmo hospital. Para não preocupar a esposa, trocava o pijama do Iaserj pelo terno na hora de visitá-la, para que ela pensasse que ele estava vindo de casa. “Tudo que se tem, tudo quanto se fez, não é nada quando se perde o amor. O nosso grande amor”, disse o viúvo Pixinguinha, como se lê em sua biografia escrita por Marília Trindade Barboza e Arthur de Oliveira Filho (Pixinguinha, filho de Ogum bexiguento). Faleceu na capital carioca em 17 de fevereiro de 1973, após um infarte fulminante.
Fonte: Pixinguinha - 120 anos, realização Instituto Moreira Salles e Pixinguinha, Enciclopédia Itaú Cultural.
Começa na Avenida Doutor Silvio Margarido e termina na Rua Nicolau Copérnico.
Nomes anteriores: Rua 2 e Rua A (Jardim Claudia e Jardim Batalha)
Fonte: Dic.Ruas
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