R PDE LUDOVICO ZANOL

Nasceu na pequena cidade de Capriana, ao norte da Itália, no dia 22 de julho de 1893. Estudou e se ordenou sacerdote, jovem e cheio de idealismo cristão, renunciando a sua família e a sua pátria, parte para o Brasil no ano de 1923, fixando-se na Capital de São Paulo, sendo ele um dos primeiros membros da Ordem dos Ministros dos Enfermos, mais conhecidos pelo nome de padres Camilianos, cuja cruz vermelha nos seus hábitos, os distinguem, e fundaram a nova Província do Brasil. Como todo o início foi difícil, juntamente com outros membros, lançaram a semente em terras paulistanas. Esta cresceu e frutificou, pois hoje em quase todos os hospitais da Capital, em algumas cidades do interior e em outros estados, há um sacerdote Camiliano para dar assistência espiritual aos enfêrmos. Prosseguindo seu apostolado foi professor, reitor, capelão de vários hospitais como: Santa Casa, Hospital Matarazzo, Santo Angelo e Santa Casa de Santos, onde consta que ele deu assistência e converteu o escritor Paulo Setubal, que escreveu a importante obra "O Confiteor". Designado vigário da matriz de Santa Terezinha em Jaçanã, no período de maio de 1944 a maio de 1951, iniciou imediatamente um novo apostolado. Nesta época, Jaçanã era pequeno subúrbio. A Igreja Matriz era um simples capela, o local era povoado por pessoas pobres e abandonadas. Padre Ludovico, criatura dinâmica, comunicativa, bonissíma e incansável, inicia uma revolução. Constroe a nova Matriz, que é inaugurada em 1951, organiza a assistência social. Com a construção da nova matriz, os proprietários das grandes áreas de terras situadas em volta da igreja, resolvem lotea-las, surgindo em pouco tempo um novo bairro, chamado vila Constança. Diariamente percorria a pé toda a paróquia, atendendo os pobres, visitando os enfermos, reconciliando os casais e famílias e aconselhando os aflitos, levando-lhes ânimos. Foi enfim, o protótipo do Pastor de Almas. Terminando sua gestão com pezar e tristeza do povo em geral, inclusive daqueles que pertenciam a outros credos, partiu para o Estado de Santa Catarina, onde prosseguiu no trabalho, para que Cristo fosse amado. Voltou para São Paulo, já enfraquecido e doente, porém sem lastimar. Foi assistente espiritual dos seminaristas de Cotia. Faleceu no dia 15 de fevereiro de 1966.

Começa na Avenida Guapira e Termina na Avenida Luiz Stamatis. Fica entre a Rua Sem Nome e Avenida Luiz Stamatis.

Nomes anteriores: Travessa da Estação

Fonte: Dic.Ruas