R OTAVIO LOPES CASTELO BRANCO, 40
CEP 02345-020
Bairro Barro Branco (Zona Norte)
O Doutor Octavio Lopes de Castelo Branco nasceu em 11 de julho de 1903, em Guaramiranga, município de Baturité, Ceará. Iniciou seus estudos no Colégio São Luis de Pacoty no Ceará no ano de 1915. Em seguida foi enviado ao Colégio Caraça, dos padres Lazaristas, próximo a Santa Barbosa, em Minas Gerais. Foi o melhor aluno de todos os cursos e destacou-se também como músico, tocava clarineta na banda da escola. Pelos seus dotes culturais e destaque em todas as matérias, recebeu todos os prêmios do colégio, inclusive uma viagem a Roma para a conclusão de seus estudos e, posteriormente, tornar-se sacerdote. Porém, na formatura no ano de 1920, decidiu que o sacerdócio não era sua vocação, dirigiu-se ao Rio de Janeiro abandonando a bolsa que havia ganho. Tomou a decisão de matricular-se na Escola Militar, mas em conversação com Austrogésilio de Athayde, teve suas ideias modificadas e aceitou a sugestão do amigo para estudar Direito. Teve, então, de concluir os estudos ginasiais, pois com o seu diploma em escolas sacerdotais não lhe permitia ingressar numa Escola Superior. Em apenas dois anos fez todos os exames que o curso exigia. Em 1923, ingressou definitivamente na Faculdade de Direito. Na época, Octavio custeava seus estudos e começava a escrever em jornais para o próprio ganho. Passou pela "A Tribuna", "A Folha" e ainda para o maior jornal católico do Brasil, "A União", de Petrópolis. Porém, como a verba que recebida era insuficiente, teve de mudar-se para São Paulo, o que o trouxe mais próximo de Limeira. Foi então convidado a ser professor no Colégio Santo Antônio, e chegou a esta cidade, Limeira, no dia 11 de fevereiro de 1925, viajava até o Rio de Janeiro, o que fez durante três anos, até concluir seus estudos na Faculdade de Direito. Foi o orador da turma na formatura, sendo cumprimentado pessoalmente pelo Presidente da República e Ministros de Estado. Na revolução de 1930, em outubro, assumiu o cargo de delegado local, e o também o cargo de vice-diretor do Colégio Santo Antônio, até quando este passou para propriedade do Estado. No ano de 1931, a primeira turma de formandos de Limeira, escolheu o já Doutor Octavio para paraninfo. Em 1932, na Revolução Constitucionalista, foi promotor público em Limeira e em 1934, membro do Diretório Municipal do Partido Constitucionalista e procurador do município. No ano de 1936 foi eleito vereador do município, como líder da maioria na Câmara. Ocupou em Limeira os cargos de presidente do Limeira Clube; presidente do Rotary Clube; vice-presidente da Rádio Educadora de Limeira; redator chefe de "A Gazeta de Limeira", presidente do Tiro de Guerra e da 4ª seção da Ordem dos Advogados que abrangia as comarcas de Limeira e de Rio Claro. Foi presidente da Cooperativa dos Floricultores de Limeira, vice-presidente da A. A. Internacional, posteriormente foi escolhido pelo povo para assumir o cargo de prefeito municipal. Sua atuação como governador do município foi uma das mais atuantes. Quando da expiração de seu mandato, foi eleito ainda pelo povo, como deputado estadual da Assembléia Legislativa de São Paulo. Faleceu em 13 de novembro de 1950.
Começa na Rua Eduardo Vicente Nasser e termina na Divisa de terrenos.
Nomes anteriores: Ruas 8,7 e Bernardo Duarte.
Fonte: Dic.Ruas