R NESTOR DE CASTRO

Nestor Pereira de Castro, nasceu em Antonina - Paraná, em 18 de maio de 1867. Fez seus primeiros estudos em sua cidade natal, aos dez anos de idade, foi internado no Seminário São Paulo, em São Paulo. No Seminário, fundou o jornalzinho O Reflexo, que redigiu nos anos de 1883 e 1884. Colaborou também no jornal Iguapense. Deixou o Seminário e ingressou no Colégio Moretzsonhn. Em 1886, voltou para Antonina e dedicou-se ao comércio. Mudando-se para Curitiba, tornou-se jornalista profissional, escrevendo no 19 de Dezembro, o mais antigo jornal do Paraná, na Gazeta do Povo, O Sapo, a Tribuna do Povo, A Notícia, o Diário da Tarde, a Federação e o Estrela. Durante a Revolução de 1893, foi para o Rio de Janeiro, e colaborou no Cidade do Rio, de José do Patrocínio. Conheceu Cruz, Souza e outros jornalistas. De volta a Curitiba, colaborou em jornais do local. Tornou-se um dos maiores jornalistas do Paraná, temido por suas polêmicas. É patrono de uma das cadeiras da Academia de Letras do Paraná. Sua obra de maior importância é o opúsculo Bento Cego. Poeta e cantador popular paranaense, seu trabalho é considerado uma obra prima do folclore brasileiro. Faleceu em Curitiba, no dia 14 de agosto de 1906.

Começa na Rua Engº Arthur Antunes Maciel, e termina na Viela "4" fica entre as Ruas Frei Tiago de Cavedine e Prof. Waldemiro Potsch. B. Cidade Domitila.

Nomes anteriores: Rua "4"

Fonte: Dic.Ruas