R MIN GENESIO DE ALMEIDA MOURA

O professor Dr. Genésio de Almeida Moura nasceu em Botucatu, Estado de São Paulo, em 30 de abril de 1899. Fez curso primário na Nova Escola Alemã de Campinas, 1907 a 1912, formou-se pela Escola Normal, depois Instituto Caetano de Campos, da Capital Paulista, 1914 a 1923. Bacharelou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1923, onde ingressou, após ter concluido exames parcelados no Ginásio do Estado da Capital. Doutorou-se pela mesma Faculdade em virtude de aprovação em concurso em 1940, fez o curso de doutorado dessa Faculdade na Seção de Direito Público em 1933 e 1934. Iniciou sua carreira no magistério primário chegando a diretor de Grupo Escolar no período de 1919 a 1923. Voltou depois ao mesmo em 1930, como assistente técnico do Diretor Geral do Ensino. Foi catedrático de Língua Alemã do antigo Colégio Universitário de 1934 a 1947; professor e depois diretor do Colégio Visconde de Porto Seguro de 1924 a 1947; membro do Conselho Universitário como representante dos Livre Docentes em 1946; secretário de Estado em 1947; ocupou a Pasta do Trabalho e a da Viação; advogado na Capital Paulista de 1924 a 1947; livre docente de Direito Constitucional da Faculdade de Direito em 1940, habilitado em concurso para a mesma disciplina em 1942, professor de Direito da Universidade Mackenzie em 1954, e regeu a cadeira de Direito Constitucional da Faculdade de Direito de São Paulo; cuja cátedra ocupou interinamente por longos períodos, vindo a falecer no exercício da mesma. Regeu a cadeira de Teoria Geral do Estado em 1949 e 1950, participou de mesas examinadoras e de outras atividades escolares da Faculdade. Foi reconduzido a Livre Docência por dez anos, em 1950. Foi ministro do Tribunal de Contas do Estado em 1947, cuja Presidência ocupou de outubro de 1952 a dezembro de 1954, e autor da lei estrutural e do respectivo regulamento. Entre numerosos trabalhos, publicados pela imprensa, da Capital e do interior, publicou estudos especializados de Filologia e de Direito, estes na "Revista da Faculdade", e especialmente: "A representação Profissional", 1937; "A Representação Proporcional e a Carta de 10 novembro de 1937", 1939; "O Fascismo Italiano e o Estado Novo Brasileiro", 1940; "A Nova Territoriedade no Direito Internacional Público e Privado"; tradução de conferências, feitas na Faculdade, pelo Professor Dr. Ernest Iasay, 1943; "Anteprojeto de Reforma da Constituição do Estado de São Paulo", 1951; "Aforismos para a Sabedoria da Vida"; Tradução de Schopenhauer, com estudo introdutório, 1953; em preparação: "Curso de Direito Constitucional"; "Plenitude"; tradução de Amado Nervo, Espanhol para o Português; "Ifigênia em Taurica", tradução de peça teatral de Goethe, do Alemão para o Português. Faleceu no dia 12 de julho de 1958.

Começa na Rua Maria Amália Lopes de Azevedo e termina em valo provisório. Fica entre as Ruas do Imbíras e Cardeal Eurico Dani.

Nomes anteriores: Rua Rio Branco e Rua Luís Carlos Gentile de Laet

Fonte: Dic.Ruas