R MIGUEL ARCANJO DUTRA

Miguel Benício de Assunção Dutra, mais conhecido por “Miguelzinho Dutra”, nasceu em 1810, foi pintor, aquarelista, arquiteto, escultor, ourives e musicista brasileiro; autodidata no campo das artes, de espírito inquieto tornou-se um artista multifacetado. Natural de Itu, passou a residir em Piracicaba em 1845, quando recebeu a empreitada de erigir a Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte. Juntamente com o Padre Jesuíno do Monte Carmelo, trabalhou na execução de pinturas decorativas em diversas igrejas de São Paulo, entre as quais, a do Carmo, na sua cidade natal. Foi um dos primeiros a escrever sobre artes plásticas em São Paulo, deixando referências a respeito do padre Jesuíno do Monte Carmelo , que Mário de Andrade anotou em seu livro de 1945. Mário de Andrade ainda focalizou-o ainda em “A Pintura Religiosa em Itu” (O Estado de S. Paulo, 1° fev. 1942). Teodoro Braga reuniu referências bibliográficas em torno de sua atividade em “Artistas e Pintores do Brasil” (1942). Foi um exímio aquarelista, afirmou-se pelo seu estilo que conjuga um carácter “näif” de gosto popular com realismo espontâneo e original, entrelaçado com soluções formais tradicionais do Barroco, retratando paisagens, cidades, igrejas, fazendas, tipos humanos de todas as classes sociais e cenas de rua comuns na vida rural brasileira do seu tempo. Sua obra tem grande importância iconográfica. Há aquarelas de sua autoria no Museu Republicano de Itú. Faleceu em 1875.

Fonte: PONTUAL, Roberto. Dicionário de Artes Plásticas no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969. p. 186.

Nome retirado do Banco de Nomes SEAHB/CASE.

Começa no 2º trecho da Rua B, conhecida por Miguel Arcanjo Dutra (agora denominada Rua Joana de Auvérnia), entre a Rua O, conhecida por Lourenço de Souza (agora com a mesma denominação), e a divisa do arruamento, e termina na Rua N, conhecida por Manuel de Castro Lobo. Setor: 138 - Qdas: 277/ 221 - Qdas: 223, 271, 273, 274, 277, 299 e 300.

Nomes anteriores: 3º Trecho da Atual Rua B

Fonte: Dic.Ruas