R MARCELINO RITTER

Marcelino Ritter, nasceu na cidade de Piracicaba - São Paulo, em 9 de janeiro de 1903. Estudou nos grupos escolares Moraes Barros, Barão do Rio Branco e depois na Escola Complementar de Piracicaba, posteriormente Instituto de Educação Sud Mennucci. Diplomou-se como professor em 1922, mas como sua vocação era outra, empregou-se como revisor da Gazeta de Piracicaba. Escreveu com o cuidado de um estilista, deixou a fé de seus pais que eram metodistas, para ser positivista. Mais tarde tornou-se católico, com um leve ceticismo adquirido com as leituras de Eça e Renan. Em 1924, foi admitido como redator de O Estado. Fez o seu aprendizado sob o rigor dos exigentes Léo Vaz de Figueiredo, e de Amadeu. Léo Vaz, no ano seguinte, o convidou para trabalhar no Diário da Noite, época em que a imprensa vespertina atingia a sua melhor fase, acompanhando as transformações de uma cidade em metrópole. Promovido a secretário da redação, conservou-se 10 anos no cargo. Neste período enfrentou a ditadura do novo estado. Em 1928, como repórter percorreu o norte e o nordeste, acompanhando a comitiva da Aliança Liberal. Em 1932, participou dos preparativos do movimento constitucionalista. No governo Armando de Salles Oliveira entrou para o funcionamento estadual como redator da diretoria de Publicidade Agrícola. No funcionalismo ocupou funções de confiança, aposentando-se como diretor da antiga Secretaria do Governo. Nunca se afastou de suas atividades de repórter do O Estado, em 1950 foi promovido a redator chefe do jornal. Em 1961, coroava sua carreira jornalística no Jornal como diretor-redator-chefe. Faleceu em 23 de setembro de 1976.

Começa na Rua Itápolis e termina em Balão de Retorno. Setor: 11 Quadra: 134.

Nomes anteriores: Travessa Buri

Fonte: Dic.Ruas