R MANUEL SILVINO BANDEIRA MELO, 32
CEP 02054-040
Bairro Vila Guilherme
O nome acima foi alterado pelo Decreto 15.635, de 17 de janeiro de 1979.
Manoel Sylvino Bandeira de Mello nasceu em 3 de fevereiro de 1879, na cidade de Olinda, Pernambuco. Sertanista há mais de trinta anos prestou serviços à Nação, na obra de pacificação, educação e proteção aos índios. Nos princípios do século, os índios Caigangs, também conhecidos por Coroados, moravam em toda a região Noroeste do Estado de São Paulo e bacias do rio do Peixe, Feio, Paranapanema até o Rio Paraná. Atacavam e massacravam as turmas de trabalhadores da Estrada de Ferro Noroeste, cujos trilhos demandavam o rio Paraná. Proibindo vinganças Manoel S. Bandeira de Melo entrou no sertão e expôs-se a todos os perigos. Conquistou a confiança dos selvagens, por meio de dádivas e penoso trabalho de catequese, conseguindo pacificá-los. Em 1911, em plena mata, abraçava, em sinal de paz, o chefe Charin em meio a toda tribo, escondida na selva e pronta para o ataque. Foi o momento culminante da pacificação. Foram os índios fixados nas proximidades da então estação de Hector Legru, depois a próspera cidade de Promissão. Desde então, as paralelas da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, foram assentadas sem mais tropeços e toda a região prosperou e progrediu, tornando-se uma das mais ricas do Estado de São Paulo. Organizou e dirigiu várias povoações e aldeiamentos de índios Bororós no alto do rio São Lourenço, Terrenos, Cadiuéus, Barbados e outros, no Sul de Mato Grosso. No Estado de Goiás, como inspetor do Serviço de Proteção aos Índios, desceu o rio Araguaia, em 1925, até a Ilha do Bananal, onde fez o levantamento e exploração da enorme ilha, onde fundou a povoação indígena dos índios Carajás e Javaés. Deste ponto de partida organizou penetrações e explorações na imensa e desconhecida região do rio das Mortes, Cristalino, Tapirapés e outros. Em 1932 encontrava-se em São Paulo e tomou parte ativa na Epopéia Paulista de 32. Partiu para as Linhas de Frente com os cinco filhos. Integrou o Estado Maior do coronel Antonio de Paiva Sampaio, comandante do Setor do Túnel. Pelos seus serviços prestados à Pátria, ao desbravamento dos sertões do Estado de São Paulo e à Revolução Constitucionalista de 1932, a Sociedade Veteranos de 32 M.M.D.C., incluiu os seus despojos mortais entre os que foram transladados para o Monumento Mausoléu dos Heróis de 32, em 1970. Faleceu em 5 de setembro de 1945.
Começa na Rua Nelson de Moraes Lopes e Termina na Rua Francisco Duarte. Fica entre a Avenida Guilherme e a Rua Euchario Rebouças de Carvalho. B. Jardim da Corôa. Setor: 73.
Nomes anteriores: Rua A
Fonte: Dic.Ruas
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