R MANUEL DA COSTA DUARTE

Morador de São Paulo, exerceu em 1699 o cargo de vereador na respectiva câmara, de juiz ordinário em 1675, ouvidor das minas e de vedor do corpo militar que acompanhou o tenente general Jorge Soares de Macedo na sua missão reservada e conjunta com a do governador do Rio de Janeiro d. Manuel Lobo, de que resultou a fundação da Colônia do Sacramento. A partida para tal diligencia, deu-se de Santos, em 10 de março de 1679. Jorge Soares ao aportar em Santa Catarina, ali deixou os indígenas que trouxera de São Paulo, os irmãos Francisco, José e Manuel da Costa Duarte, embarcando-se numa sumaca para i ter com d. Emanuel Lobo. Não tardou o estabelecimento de Santa Catarina a se dispersar, recolhendo-se a São Paulo, por ordem do sindicante dr. João da Rocha Pita, o seu comandante, Manuel Duarte, com trezentas e tantas almas, vindo por terra, sendo que no rio de São Francisco do Sul, desertou a maior parte dessa gente. Na ilha deserta permaneceram, estoicamente, os irmãos Dias Velho. Manuel da Costa Duarte, tendo como procurador a Pedro de Camargo Ortiz, ainda em 1690 prestava contas da sua mal aventurada jornada a Santa Catarina. Faleceu em São Paulo, em 1701, deixando geração de seu casamento com Ana Maria de Camargo. 

Fonte: FRANCO, Francisco de Assis Carvalho. Dicionário de Bandeirantes e Sertanistas do Brasil. São Paulo: 
Comissão do IV Centenário da cidade de São Paulo, Serviço de Comemorações Culturais, 1954.

Começa na Rua Pedro Escobar e termina na Rua Clarissa.

Nomes anteriores: Rua 3

Fonte: Dic.Ruas