R MAL ODYLIO DENYS

O marechal Odylio Denys nasceu em 17 de fevereiro de 1892, no município Fluminense de Santo Antonio de Pádua. Matriculou-se em 25 de março de 1912, na Escola Militar do Realengo, onde fez o curso de Infantaria e Cavalaria. Declarado aspirante a oficial em 05 de abril de 1915, foi classificado no 11º RC, em Bagé, Rio Grande do Sul, de onde retornou ao Rio de Janeiro transferido para o 56º Batalhão de Caçadores. Nessa OM obteve o 1º lugar na classificação das escolas de instrução examinadas em inspeção realizada pelo Estado Maior do Exército. Isso lhe valeu ser designado em 1918, para integrar a Missão Indígena, título de máxima honraria para capitães e tenentes que rigorosamente selecionados e classificados na Escola Militar do Realengo, receberam a incumbência de imprimir novos moldes a formação dos futuros oficiais, tendo em vista a evolução da arte da guerra, decorrente do conflito mundial de 1914 a 1918. Participou dos movimentos de 1922 e 1924, que ficaram perpetuados na história como Tenentismo. Em 1927 foi promovido a capitão. Após a vitória da Revolução de 1930 serviu como ajudante da Escola de Sargentos de Infantaria, cujo comando exerceu interinamente. Tomou parte na Revolução Constitucionalista de 1932. Em 1933 foi promovido a Major e organizou o 3º Batalhão do 5º RI, em Lorena. Por ordem do general Daltro Filho, comandante da 2ª R. M., essa missão foi cumprida em São Paulo, onde a unidade pela disciplina de seu pessoal, foi a coluna mestra em que se apoiou o ilustre chefe para resolver as enormes dificuldades surgidas após a derrota da revolução. Deixou essa comissão para servir no Gabinete do general Góes Monteiro, então ministro da Guerra; ainda no posto de major cursou a Escola de Estado Maior e fez parte do E. M. do general Daltro quando este comandou o Destacamento em Santa Catarina. Foi comandante do 10º B. C. em Imbituba, serviu novamente no Estado Maior do general Daltro em Curitiba e na 3ª R. M. onde foi promovido a tenente oronel, assumiu o comando do 7º B. C., em Porto Alegre. Comandou depois o 1º B. C. e o Batalhão de Guardas e promovido ao posto de coronel, em 1940. Chefiou a Polícia Militar do Distrito Federal. Em 1942 atingiu o generalato e promovido a general-de-Divisão em 1946, e a general-de-Exército em 1952. Comandou a 8ª Região Militar, a 3ª Divisão de Infantaria, a 1ª Divisão e a Zona Militar do Centro. Chefiou depois o Departamento Geral de Administração durante dois anos e em seguida já como general do Exército, comandou a Zona Militar do Sul, cuja mudança promoveu para a cidade de Porto Alegre. Depois de um ano voltou ao Rio de Janeiro em 1954, para comandar a Zona Militar Leste e o 1º Exército. Mais tarde foi promovido a marechal e em 1960 foi alçado ao elevado cargo de ministro da Guerra, desempenhando cargo até 1961, quando passou para a Reserva. Recebeu as mais altas distinções honoríficas nacionais e estrangeiras: Grã Cruz da Ordem Nacional do Mérito; Grande Oficial da Ordem do Mérito Militar e Aeronáutico; Medalha de Guerra; do Mérito Santos Dumont; do Pacificador; de Maria Quitéria; do Centenário do nascimento do Rio Brando; de Rui Barbosa; do Sesquicentenário do Arquivo do Exército; Cinquentenário da Proclamação da República; do Sesquicentenário do Marechal Mallet; Medalha do Marechal Souza Aguiar; do Marechal Hermes, de Caetano de Faria e do 1º Congresso Brasileiro de Medicina Militar, entre outras. Foi ainda o presidente permanente do Livro da Ordem Nacional do Mérito. Deixou 2 obras escritas: "A Revolução de 1964" e "1981 - O Ciclo Revolucionário Brasileiro". Faleceu em 05 de novembro de 1985.

Começa na Av. Cruzeiro do Sul, entre a Av. Morvan Dias de Figueiredo e o logradouro conhecido por Trav. Particular Professora Lydia Clemente e termina na Rua Voluntários da Pátria. Setor: 073 - Qdas: 157/160.

Nomes anteriores: 1º Trecho da Rua da Coroa

Fonte: Dic.Ruas