R LUIS DE BARROS

Luís Pedroso de Barros, paulista, filho de Lourenço Castanho Taques e de sua mulher Maria de Araujo, também foi conhecido pelo nome de Luís Pedroso Castanho. Foi emérito sertanista, tendo tomado parte ativa na guerra dos emboabas, sendo que no rio das Mortes em 1709, fazendo parte da tropa de Amador Bueno da Veiga, chegou a ter um atrito com o mesmo porque entendia que a retirada não devia ser efetuada. Após isso, recolheu-se à vila de Parnaíba, onde tinha residência e se casou com Agostinha Rodrigues. Foi dos cabeças da expulsão do desembargador sindicante Antônio de Soutomaior, da capitania de São Paulo, em 1712, andando por esse motivo algum tempo foragido, fato que vem narrado pormenorizadamente por Afonso de Taunay na sua "História Setecentista de São Paulo". No governo de D. Rodrigo César de Menezes, como havia gorado uma tentativa de abertura de caminho de São Paulo à barranca do rio Paraná, em Mato Grosso, por parte de Manuel Godinho de Lara, de 1723 a 1725, Luís Pedroso de Barros se ofereceu para realizar essa empreitada e a concluiu, pedindo como prêmio o seu perdão no crime referido, o que foi concedido. Em 1726, foi trazido de Mato Grosso o primeiro comboio de gado vacum e cavalar por esse caminho, sendo realizador desse feito o seu sobrinho, o mestre de campo Manuel Dias da Silva, um dos melhores sertanistas que houve nas Minas Gerais e no Cuiabá, por esse tempo. Pela carta régia de 27 de setembro de 1725 foi conferida a Luís Pedroso de Barros a mercê do hábito da Ordem de Cristo, distinção essa que renunciou no dito seu sobrinho, por não ter herdeiros necessários. Foi sargento-mor do regimento de auxiliares da vila de Parnaíba, onde faleceu a 30 de abril de 1730. 

Fonte: FRANCO, Francisco de Assis Carvalho. Dicionário de Bandeirantes e Sertanistas do Brasil. São Paulo: 
Comissão do IV Centenário da cidade de São Paulo, Serviço de Comemorações Culturais, 1954.

Começa na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek e termina além 80mts da mesma.

Nomes anteriores: Rua D

Fonte: Dic.Ruas