R LIVIO EDMONDO LEVI, 10
CEP 05692-160
Bairro Vila Tramontano
Lívio Edmondo Levi nasceu em Trieste, Itália, em 19 de março de 1933. Veio ao Brasil em 1939 começando a cursar o primário do São Paulo Graded School, Escola Americana. O ginasial e o colegial fez no Instituto Mackenzie, onde fez o curso de Arquitetura, formando-se em 1956. Na parte de iluminação arquitetônica, cuja especialidade era o único na América do Sul, Lívio realizou trabalhos como: toda a iluminação do Palácio dos Arcos do Itamarati em Brasília, a Bloch Editores, o Centro Cívico de Santo André, a Catedral de Brasília, Parque Anhembi, Palácio das Artes, Teatro da Ópera em Belo Horizonte, Palácio do Planalto, Jóckey Clube do Rio de Janeiro, O Instituto Nacional de Pesos e Medidas do Rio de Janeiro; Teatro Casa de Cultura, em Goiás e, ainda algumas casas de amigos, no bairro carioca do Jardim Botânico. Em 1961 começou a se dedicar à modelagem de jóias. Nesta época ele demorou certo tempo para encontrar algum ourives na cidade, que estivesse disposto a se dedicar à fundição das peças que ele projetava. Tudo porque eram demasiadamente arrojadas para o consenso comum. Até que encontrou Antonio Moreno, o único que acertou, segundo o próprio Lívio, em gênio e idéia com ele. Cada trabalho feito por Lívio era o único, não existiam peças iguais. Esse trabalho com jóias foi apenas um hobby, com o qual ele se ocupava nos intervalos de meditação sobre projetos de iluminação. Foi graças a Lívio que a Bienal de Artes começou a aceitar jóias como objeto de arte. Em 1962 participou de uma coletiva na Galeria Selearte e em 1963 entrou para a VII Bienal, por Intermédio de Cicilo Matarazzo. Daí em diante participou de todas as Bienais. Em 1967 foi premiado na II Bienal de Artes Plásticas de Punta Del'Este; e nesse mesmo ano também uma individual no MAN, no Rio de Janeiro, que foi uma restrospectiva das joiás que já havia feito até então. As peças foram pedidas emprestadas aos donos, já que Lívio nunca repetiu a mesma peça. Em 1968 recebeu o prêmio especial na II Bienal da Bahia; em 1970 participou da Exposição Mundial de Osaka, Japão. Lívio fez curso complementar de Urbanismo e Planejamento no Mackenzie, tirou o "Cambridge Certificate of Proficiency in English", participou do curso de pós-graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo; do de Metadesign, em 1965 e Introdução à Teoria da Comunicação, em 1966. Continuando sua carreira estudiosa fez curso de Teoria de Projeção. Graças a sua grande cultura foi várias vezes laureado. O Prêmio mais recente, e que mereceu grande destaque, foi o do Primeiro Salão de Arte da Eletrobrás, sendo conferido a Lívio o prêmio de Menção Especial do Juri, pela obra "Elemento Peterco X-96". Foi professor da Escola de Desenho Industrial Mackenzie de 1964 a 1970, onde era regente da cadeira do mesmo nome e da FAAP, em 1969, onde foi titular. Independente dos prêmios que recebeu por suas jóias, ele foi várias vezes laureado pelos seus trabalhos arquitetônicos. Dos mais importantes é o Prêmio Roberto Simonsen, que diz o seguinte: "Certificado de Boa forma patrocinado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo". Faleceu em 1973.
Começa na Rua Arte Poética e termina aproximadamente 50 metros além do seu início.
Nomes anteriores: Rua Luso
Fonte: Dic.Ruas
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