R JORN CLAUDIO ABRAMO

Cláudio Abramo nasceu em 6 de abril de 1923 na cidade de São Paulo. Jornalista brasileiro foi responsável por mudanças no estilo, formatação e conteúdo dos dois maiores jornais paulista, O Estado de S. Paulo (1952-1963) e a Folha de S. Paulo (1975-1976). Filho mais novo de Vincenzo Abramo e Iole Scarmagnan, era neto do anarquista italiano Bortolo Scarmagnan e parte de uma família muito influente na arte, na imprensa e na política brasileira. Foi casado com Hilde Weber, chargista, com quem teve um o filho Claudio Weber Abramo. Mais tarde, casou-se com Radha Abramo, crítica de arte e também sua prima, com quem teve duas filhas: a socióloga Barbara Abramo e a jornalista Berenice Abramo. Ao contrário dos irmãos mais velhos, não estudou no colégio Dante Alighieri. Cursou apenas o primário. Reivindicava-se trotskista e sempre fez questão de frisar que compreendia e trabalhava conforme a natureza do capitalismo. Admitia que deixara de fazer tudo para fazer só o jornal, num ritmo que o forçou a abrir mão até da militância política. Dirigiu a Folha Socialista, jornal do Partido Socialista Brasileiro. Declarava ter por mestres no jornalismo Lívio Xavier, Ermínio Saccheta e Mário Pedrosa, todos vinculados à esquerda brasileira.
Entre 1951 e 1952, Abramo frequenta a Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais EHESS de Paris, a convite do governo francês. Em 1953, de volta ao Brasil, assume o cargo de secretário de Redação de O Estado de S.Paulo, sendo o jornalista mais jovem a assumir essa posição. Junto com Giannino Carta, então diretor do Estado, inicia o processo de modernização e profissionalização do jornal. Em 1963, deixa o Estado para assessorar o então ministro da Fazenda Carvalho Pinto. Em 1979, Abramo foi forçado a deixar a Folha, por intervenção direta do regime militar. Junta-se a Mino Carta. Aparece entre os colaboradores da revista Senhor Vogue, (de Luis Carta, Mino Carta e Domingo Alzugaray) de abril de 1978 a abril de 1979. Seria correspondente da Folha em Londres, de 1980 a 1982, e em Paris, até 1984. Em 1985, chegou a lecionar em jornalismo na pós-graduação na Universidade de São Paulo, na condição de professor Notório saber. 14 de agosto de 1987

Começa na Rua Soares de Avelar e termina na Avenida do Café.

Nomes anteriores: Rua Marija Budye Damita

Fonte: Dic.Ruas