R JAIME DE AVELAR

Jaime de Avelar, pseudônimo de Flávio Soares Pires de Campos, nasceu em São Paulo em 18 de maio de 1903. Formado em 1932 pela Faculdade de Direito de São Paulo, começou a escrever ainda na faculdade. Tinha certa predileção pela reportagem de fixação social, daí sua rápida passagem para a crônica mundana. No "Diário Nacional" muito escreveu com o pseudônimo que adotava. Como diretor da União Jornalística Brasileira dinfundiu pelas folhas do interior numerosas crônicas. Em 1930, ingressou na redação do "O Estado de São Paulo", onde exerceu várias funções jornalísticas, entre as quais as de crítico teatral, literário, cinematográfico e cronista social. Tomou parte ativa na Revolução Constitucionalista de 1932. Mudou-se para o Rio de Janeiro. Foi então o primeiro cronista do "O Estado de São Paulo", junto ao Senado Federal, em 1934. Por essa época, remeteu numerosas colaborações para a edição de Rotogravura, desse matutino. Estreou-se nas letras como poeta, publicando muito moço "Os Poemas Verdes da Melancolia". Estava terminando dois volumes "Bagual" e "Dona Nhala", quando faleceu. Nesta duas obras continuava a estudar aspectos da vida de São Paulo. Trabalhou na imprensa santista e foi colaborador do "Diário da Noite". Foi poeta, romancista, novelista, crítico e cronista. Escreveu: "A Tragédia de Rui Rolim", conto; "Trinta Dias com Mercedes", novela; "Planalto", romance. Faleceu no Rio de Janeiro em 22 de fevereiro de 1947.

Começa na Avenida João XXIII, e termina na Rua Olimpio de Campos, fica entre as Ruas Galvão de Carvalho e Barão de Eschwege.

Nomes anteriores: Rua ''13''

Fonte: Dic.Ruas