R GIGI DAMIANI

Luigi Damiani, nascido em 1876, na cidade de Roma, Itália, jornalista, figurinista, poeta e artista libertário. Imigra para o Brasil em 1897, fugindo da perseguição do estado italiano, por conta de sua militância política. Chega ao país justamente no período da expulsão de dois militantes anarquistas italianos, a saber: Felice Vezzani e Artur Campagnoli. Juntamente com Alfredo Mari, é responsável pela renovação da militância anarquista de origem italiana em São Paulo, ao fundar o jornal “Il Risveglio”. Participa ativamente de vários periódicos anarquistas, como “A Plebe”, “Guerra Social” e “Barricada”. Dirige também “Amigo do Povo” e “La Battaglia”. Em 1919, em repressão a sua intensa militância, é deportado para a Itália, onde também é preso. Consegue liberdade graças à mobilização de seus companheiros e torna-se editor do periódico “Umanita Nova”, juntamente com Errico Malatesta. O jornal é atacado por fascistas e Gigi migra para Roma, onde funda o jornal “Federação”. Com a chegada dos fascistas ao poder na Itália, exila-se na França, de onde é expulso. Migra sucessivamente para a Bélgica, Espanha e, finalmente, Tunísia, onde permanece até a queda do fascismo italiano. Regressa a Roma em 1946 e colabora com o “Umanita Nova” até o dia de sua morte. Faleceu no ano de 1953.

Fonte: TRENTO, Ângelo. Do outro lado do Atlântico: um século de imigração italiana no Brasil. São Paulo: Nobel, 1989.

Nome retirado do Banco de Nomes do SEHAB/CASE

Começa no logradouro formado pela Avenida "3-C" e pela Rua "40-C", também conhecida por Avenida "dos Gráficos" (agora denominada Rua Francisco José Viana), e termina aproximadamente 115 metros além do seu início em balão de retorno -- Setor 245 -- Quadra 999 e Setor 246 -- Quadras 994 e 987.

Nomes anteriores: Rua "37-C"

Fonte: Dic.Ruas