R FREDERICO EDUARDO MAYR

Considerando a gravidade da existência de ossadas humanas em vala clandestina no Cemitério de perus. reveladora de um período de arbítrio e de desrespeito à dignidade da pessoa humana; Considerando a necessidade de registrar estes fatos para que as gerações futuras tomem conhecimento das lutas travadas pela liberdade e pela defesa dos direitos humanos;
Considerando o compromisso desta Administração com os movimentos sociais que, nas mais diversas áreas de atuação lutaram e lutam por uma sociedade justa, democrática e fraterna, fica denominado o logradouro em questão.

Frederico Eduardo Mayr, Militante do Movimento de Libertação Popular - MOLIPO, foi preso e baleado pelos agentes do DOI-CODI-SP no dia 25 de fevereiro de 1972 em São Paulo. Do local de sua prisão, foi levado às câmaras de tortura do DOI-CODI, onde foi violentamente torturado, apesar de ferido com um tiro no abdômen. Frederico foi visto pelos outros presos polítos recolhidos àquele órgão de repressão sendo torturado na chamada "cadeira de dragão". Segundo os depoimentos desses grupos políticos, Frederico foi torturado até a morte pelos integrantes da equipe C do DOI-CODI. Foi enterrado com nome falso numa cova onde se encontram centenas de corpos no Cemitério Dom Bosco, em Perus, São Paulo. Nome sugerido pela União de Mulheres de São Paulo.

Começa na Rua Dario Ribeiro, entre a Rua Zilda e a Rua Joaquim Afonsode Souza e Termina na Rua Lavínio Salles Arcuri. 23º Subdistrito de Casa Verde.

Nomes anteriores: Rua "marina"

Fonte: Dic.Ruas