R FRANCISCO ALVES DE CARVALHO

Francisco Alves de Carvalho nasceu na Capital do Estado de São Paulo no dia 31 de outubro de 1896. Era filho do comendador Joaquim Alves de Carvalho e de Da. Brazeliza Alves de Carvalho, originários de Piracicaba e Araraquara. Fez seus estudos primários e parte dos secundários no Colégio São Luis de Itu, frequentando depois, as Escolas de Contabilidade Carlos de Carvalho e Alvares Penteado, formando-se em Contabilidade, com a obtenção do título de Contador. Participou, ativamente, do Movimento Constitucionalista de 1932, integrando como voluntário o Contigente Norte do Paraná e tomando parte em todos os combates em que a sua Unidade se empenhou, o que lhe valeu uma promoção ao posto de capitão. Depois, ainda na década de 30, na cidade de Ribeirão Claro, Estado do Paraná, chegou a ter um grande escritório de contabilidade que atendia desde as principais cidades do Norte do Paraná a comerciantes, industriais e fazendeiros. Foi provedor da Santa Casa de Misericórdia local, antes fora contador e secretário dessa benemérita instituição de caridade, tendo exercido, ainda, os cargos de juiz de paz e de prefeito municipal, este em caráter interino por longo tempo. Foi, porém, a Contabilidade que dedicou toda a sua vida. Devotou-se às atividades profissionais, que soube exercer sempre com extraordinária competência, honestidade, comovente dedicação, sem conhecer fadigas ao longo de cerca de 50 anos de profissão. Exerceu a profissão, por muito tempo, em São Paulo, sendo um dos primeiros a se registrarem no Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo. Durante cerca de 15 anos antes da morte, cuidou, sozinho, de várias escritas avulsas, espalhadas por diversas comarcas, municípios e distritos próximos da Capital Paulista, tais como: Osasco, Carapicuiba, Barueri, Itapeví, Santana do Parnaíba, Pirapora do Bom Jesus, Cotia, Jandira, Gato Preto, Quilômetro 18, etc. Ensinou contabilidade-prática, especialmente a jovens recém formados em cursos de Técnico de Contabilidade ou de Contador. Distribuía conselhos úteis e dava excelentes aulas práticas. Com o passar do tempo, foi reduzindo esse expressivo número de escritas contábeis. Faleceu no dia 20 de agosto de 1968.

Começa na Rua Nello Selmi-Dei e Termina na Rua Major-Brigadeiro Mário Castello Branco. Fica entre as Ruas Lourenço de Miranda e Maria Laura Figueiredo. Setor: 148.

Nomes anteriores: Rua "6".

Fonte: Dic.Ruas