R FRANCISCA DA SILVEIRA QUEIROZ

Francisca da Silveira Queiroz nasceu em Sorocaba em 31 de janeiro de 1896. Fez seus primeiros estudos em sua cidade natal. Diplomou-se pela Escola do Braz, que posteriormente passou a se chamar Escola Normal José de Anchieta. Quando professoranda foi eleita presidente da República da Escola Normal, instituição criada pela reforma Sampaio Doria, que pretendia estimular os anseios cívicos da mocidade escolar. Foi adjunta do Grupo Escolar Antonio Padilha, desde 1925 e professora de português no Ginásio Estadual de Sorocaba a partir de 1930. Em 1928, foi eleita secretária da Filantropia Sorocabana. Fundou em 1931 o Centro de Cultura Pedagógica, do qual foi secretária. Fez parte da "Hora Religiosa" até 1933. Participou da Revolução de 1932 auxiliando a confecção de fardas para os voluntários. Escreveu para os jornais de sua cidade, colaborando também nas revistas cariocas "Fon-Fon", "Cruzeiro", "Beira-Mar", e nas revistas paulistas "Revista da Educação", "Cigarra" e outras, quase sempre com o pseudônimo de Flavia ou Hebe. Foi candidata a vereador pelo Partido Constitucionalista, militando na política de sua terra. Colaborou no "Estado de São Paulo", "Folha da Manhã", no "Cruzeiro do Sul" e no "Correio de Botucatu". Foi poetisa, contista, ensaísta, conferencista e escreveu o estudo crítico-biográfico "Francisca Júlia". Faleceu em 22 de julho de 1941.

Começa na Rua Frei Fidelis Motta e termina na mesma. Fica entre as Ruas André Bernardes e Frei Fidelis Motta.

Nomes anteriores: Rua 17

Fonte: Dic.Ruas