R FIDELINO DE FIGUEIREDO, 25
CEP 04144-130
Bairro Vila da Saúde
Fidelino de Figueiredo nasceu em Lisboa em 1889. Historiador e ensaísta. Formou-se em Ciências Histórico-Geográficas, mas dedicou-se desde cedo aos estudos de Historiografia e de Crítica Literária. Iniciou sua carreira com obras de ficção, entre os quais "Órfão" e "Os Humildes" que correspondem ao período final do romance Realista Português. A renovação da crítica literária e de investigação, à luz das principais idéias da época, ele expôs em livros como "O Espírito Histórico", 1910, "A Crítica Literária em Portugal", "Revista de História" e "A Crítica Literária como Ciência" de 1912. Com base nesses estudos, escreveu os volumes da "História da Literatura Romântica", "História da Literatura Realista" e "História da Literatura Clássica". Contrário a situação política foi exilado de sua terra em 1927 passando a exercer atividade literária e jornalística em outros países, como a Espanha, a Tchecoslováquia, Estados Unidos, México e o Brasil. Ficou entre nós cerca de 15 anos, de 1938 a 1952 na Universidade de São Paulo - USP, passou os anos de 1939 e 1940 na Universidade do Brasil. Fora de sua terra continuou trabalhando e escrevendo intensamente, expondo sua idéia sobre Historiografia e Crítica. Data dessa época obras como "Crítica do Exílio", "Notas para um Idearium Português", "Menoridade da Inteligência", "Motivos de Novo Estilo" e "As duas Espanhas". Os 15 anos em que permaneceu no Brasil foram muitos férteis para a reformulação de suas idéias críticas, expostas em obras em que definiram seus métodos de Croche e de Vossler entre outros: "Aristarcos", 1939, "Últimas Aventuras" e "A Luta pela Expressão" de 1944. Sua grande realização, fruto da luta diária em sua pequena sala de trabalho na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, da USP, na rua Maria Antonia, foi "A Épica Portuguesa do século XVI", onde reuniu sua pequisa realizada dentro do maior rigor exigido aos estudos em nível universitário. Afastou-se do ensino universitário por motivos de saúde em 1952, quando regressou definitivamente a Portugal. Mesmo doente, não deixou de lado a atividade literária, fruto de sua vocação irrefreável, ditando, de seu leito de enfermo, ensaios em que fez a interpretação profunda de sua biografia espiritual e a análise dos grandes dramas da história moderna: "Um Colecionador de Angústia", 1951, "Música e Pensamento", 1955, "Um Homem na sua Humanidade", 1956, "O Medo da História", 1957, e "Entre Dois Universos", 1959. Recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de São Paulo. Em períodos compreendidos entre 1914 e 1927, exerceu funções de natureza técnica no Departamento de Educação Pública de Portugal. Por duas vezes, de 1918 a 1919 e em 1927, foi diretor da Biblioteca Nacional de Lisboa. Eleito em 1918 deputado do Congresso Portugues exerceu o mandato até 1919, quando se exilou. Ministrou cursos e proferiu conferências em numerosas outras instituições educacionais e culturais de Portugal e do estrangeiro. Faleceu em Lisboa em 20 de março de 1967.
Começa na Rua João Monteiro da Silva e termina na Avenida Miguel Estéfano.
Nomes anteriores: Rua ''projetada''
Fonte: Dic.Ruas
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