R EMILIANO DI CAVALCANTI

Emiliano Augusto Cavalcanti de Paula Albuquerque e Melonasceu em 06 de setembro de 1897. Frequentou o Colégio Militar, onde completou o 2º grau. Abandonou a carreira militar para frequentar a Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Admirava Chaplin, pois o considerava uma "personificação do homem disciplinado". Em 1916 iniciou na vida artística como caricaturista. Participou do I Salão de humoristas do Liceu de Artes e Ofícios do Rio. Na década de 30 formou com o poeta Jaime Ovalle e o compositor Villa Lobos a "Juventude de Ouro". Participou da semana da Arte Moderna. Como correspondente do jornal "Correio da Manhã" travou conhecimento com Picasso, Léger, Blaise Cendrars e outros. Em 1925 voltou ao Brasil e em 1934 tornou a voltar a Paris, e em 1940 deixou Paris que caía nas mãos dos nazistas. Já em São Paulo expôs no "Salão de Casa e Jardim", multiplicaram-se as suas exposições aqui e no exterior. Manifestou-se contra o abstracionismo e preparou as suas "Memórias". Em 1954 o prêmio da Bienal de São Paulo ficou dividido entre ele e Volpi. O "período comercial" começou em 1951, quando passou a trabalhar em murais para bancos e edíficios públicos. Além de Picasso, admirava D. Miguel de Unamuno, Openheimer e Martin Luther King. Em 1959 ganhou o título de "O Patriarca da Pintura Moderna Brasileira". Em 1960 expôs suas obras no México. Em 1971 no Museu de Arte Moderna foram reunidos 470 produções de sua lavra. Foi o mais lírico dos nossos pintores e inventor de madonas mulatas. Produziu as seguintes obras: Cinco Moças de Guaratinguetá, 1926; Moça, pastel de 1930; Serenata Tropical, óleo de 1957; Mulheres, flores e arara, óleo de 1966, entre outras. Faleceu em 26 outubro de 1976.

Começa na Rua Pantojo e Termina na Rua Dr. Francisco Carlos de Castro Neves. Fica entre a Rua conhecida por José Coelho e a Rua Oiti. Setor: 62 - Qdas: 10/334.

Nomes anteriores: Rua "quatro".

Fonte: Dic.Ruas