R EGIDIA PELUSO FRANCHINI

O nome acima foi alterado pelo Decreto 15.635, de 17 de janeiro de 1979.
Egydia Peluso Franchini, de tradicional família de Bragança Paulista, nasceu em 23 de outubro de 1888 e faleceu em São Paulo em 21 de novembro de 1958. Foram seus pais o coronel Daniel Peluso e D. Egydia Paes Peluso. Aprendeu com seu pai, figura ilustre do 2º Império, agraciado, pessoalmente, pelo Imperador D. Pedro II, quando esteve em Bragança Paulista, o significado da palavra caridade. Assim como seu pai; que a par de uma personalidade ímpar, precursor das grandes realizações de sua cidade, era dotado de um coração generoso e altruista tanto que, dando magnífico exemplo aos seus concidadãos, alforriou seus escravos muito antes do advento das leis de libertação; D. Egydia Peluso Franchini fez da bondade e do espírito humanitário uma constante de sua existência. Esteve sempre presente, dando o melhor de si, sem almejar recompensas e honrarias, nos grandes movimentos filantrópicos que, em seu tempo, empolgaram a Capital Paulista. Prestou seu inconfundível apoio, ocupou lugar de vanguarda em inúmeras obras assistenciais, pondo em relevo seu devotado coração. Fez parte da Associação das Mães da então Escola Normal da Praça da República, depois chamada Caetano de Campos, sendo produto de suas gestões junto ao Executivo Estadual da época a instituição de classes extras naquele conceituado estabelecimento de ensino destinadas às crianças menos favorecidas. Trabalhou com D. Haidée Ferraz de Camargo no movimento assistencial, que teve grande alcance e repercussão, que foi o Baú dos Pobres. Colaborou ativa e eficientemente nas obras assistenciais dirigidas pela então primeira dama do Estado, D. Anita Costa. Emprestou todo seu entusiasmo e denodados esforços a Bandeira Paulista contra a Tuberculose, entidade assitencial comandada pela D. Leonor Mendes de Barros. Nesta organização que tantos e relevantes serviços prestou a São Paulo, D. Egydia encabeçou, entre outras, a campanha dos cofres nas portas dos cinemas da Capital, arrecadando fundos para minimizar a situação dos tuberculosos. Fez D. Egydia o Curso de Enfermagem Prática, durante a 2º Guerra Mundial, na Cruz Vermelha Brasileira. Colaborou com esta organização na prestação de assistência aos expedicionários, bem como na seção de Costura com D. Antonieta Ferraz Diniz, notável dama, expoente máximo da benemerência de São Paulo, na direção da Cruzada Assistencial Paulista. Exerceu intensa atividade na Liga das Senhoras Católicas, tomando parte em várias campanhas da Liga, notadamente na que resultou na construção do Educandário D. Duarte, que contou na sua inauguração com a presença do cardeal Cerejeira, de Portugal. Não parou todavia, aí a ação dessa benemérita dama. Seu generoso coração jamais se negou a prestação de amparo ao pobre e ao doente necessitado. Costurou para os pobres de várias obras de benemerência, fazendo enxovais para recém-nascidos, vestidos e agasalhos para os menos favorecidos pela sorte. Foi uma das pioneiras das visitações sociais realizadas em favelas e barracas espalhadas pela periferia da Capital Paulista, minimizando o sofrimento e a dor dos favelados.

Começa na Rua Marselha - Rua 45. Fica entre a Viela e Rua 45. Largura; 10,00mts. Setor: 82 .

Nomes anteriores: Rua 33

Fonte: Dic.Ruas