R DURVAL DE MORAIS

Durval Borges de Morais nasceu em Maranguape, Bahia, em 20 de novembro de 1882. Formou-se em Química e Farmácia em 1907. Exerceu o cargo de assistente de Química da Escola Politécnica e do Instituto Agrícola de São Bento de Lages. Mudou-se para Monte Azul, Estado de São Paulo, de cuja Câmara Municipal foi presidente. Em 1920, transferiu-se para o Rio de Janeiro. Ainda acadêmico, foi um dos fundadores da revista simbolista "Nova Cruzada", posteriormente substituída por "Os Anais". O grupo de poetas colaboradores dessa revista o homenageram, certa vez, outorgando-lhe o título de O Maior Poeta da Bahia. Eleito, em 1929, Maitre ès Jeus, pela Académie des Jeus Florimontains, de Sabóia, França, fundada por São Francisco de Sales em 1607. Foi delegado da Academia de Letras da Bahia, na Federação das Academias de Letras, e seu membro correspondente. Destacou-se dos poetas simbolistas pela rara habilidade de manejar a técnica dos versos, usando metros até de 18 sílabas com grande habilidade, sem descuidar da expressividade. Inicialmente, seu estilo era rebuscados e seu vocabulário incomum. Essa fase panteísta do seu simbolismo é exemplificada pelo livro "Sombra Fecunda". Profundamente religioso, sua obra passou por uma transformação radical, quando se inspirou em São Francisco de Assis, Nossa Senhora, Santa Teresa de Jesus e Anchieta. Faleceu no Rio de Janeiro em 4 de dezembro de 1948.

Começa na Rua Raimundo Lopes e Termina na Divisa de Loteamento. Fica entre as Ruas Astolfo Vieira de Rezende e Dr. Saulo de Castro Bicudo - Jardim IV Centenário - Z. suburbana - Larg. 14mts.

Nomes anteriores: Rua "b".

Fonte: Dic.Ruas