R DUILIO

Esta rua começou a ser aberta em 1888 pelo engenheiro e empresário italiano Luiz Bianchi Betholdi que, em 1887, adquiriu uma extensa área de Antonio Xavier Borba então chamada de “Campos da Pedreira” ou “do Mandi”. Nessa área, Betholdi deu início ao loteamento que chamou de Vila Romana, numa referência ao seu país de origem. Ao mesmo tempo, as ruas também receberam denominações que faziam menção à civilização romana como a Rua Duílio, uma homenagem a Caio Duilio, Gaius Duilius em latim,  que desempenhou um papel importante na República Romana do século III a.C. com ações decisivas durante a primeira guerra púnica. Pouco se sabe sobre sua família e o começo de sua carreira. Era um homo novus, ou seja, não pertencia à aristocracia tradicional de Roma. No entanto, ele se tornou cônsul no ano de 260 a.C., no início da guerra com Cartago. Nessa ocasião, e após a prisão de seu colega Gneo Cornelio Scipione Asina, Duílio permaneceu sozinho no comando da guerra. Para fazer frente aos inimigos, Duilio construiu uma frota de 120 navios e, como os romanos estavam acostumados a lutar apenas no continente, ele colocou uma ponte móvel com ganchos, chamada corvo, em cada navio. Nesse mesmo ano, as duas frotas se enfrentaram na batalha de Milazzo. Quando os navios estavam suficientemente próximos, os corvos foram rebaixados contra os navios inimigos, ancorando-se firmemente a eles. Os navios cartagineses já não eram capazes de manobrar e os romanos, cruzando as pontes e despejando sobre os navios inimigos, transformaram esta batalha em um corpo a corpo como se estivessem em terra. Perdendo sua superioridade tática, os cartagineses foram derrotados. Com esta vitória os romanos se tornaram os novos líderes do Mediterrâneo ocidental. Primeiro romano a ganhar no mar, Duilio foi honrado com um triunfo e com a ereção, no Fórum, de uma coluna construída com as tribunas dos navios inimigos. Em 258 a.C., Duílio tornou-se um censor com Lucio Cornelio Scipione.

Começa na Rua Guaicurus e termina na Rua Camilo.

Fonte: Dic.Ruas