R DR ROMEO FERRO

O nome acima foi alterado pelo Decreto 15.635, de 17 de janeiro de 1979.
O Dr. Romeu Ferro nasceu na cidade de Franca, Estado de São Paulo, em 26 de julho de 1912. Fez o curso primário no Grupo Escolar Cel. Francisco Martin. Em 1923 estudou no Colégio Champagnat, participando do curso Preliminar. Cursou o Ateneu Francano onde fez alguns anos do curso de contabilidade. Completou o curso de Filosofia, não oficialmente, sob a orientação do professor e escritor João Trentino Ziller, tendo militado nos grêmios literários Rui Barbosa e Castro Alves, onde se destacou como espontâneo e fervoroso orador. Em 1931 seguiu como interno para o Colégio Grambery de Juiz de Fora. No período da Revolução Constitucionalista, não conseguindo regressar a São Paulo, lutou através da imprensa, sozinho, e com coragem pela nobre causa. Poeta nato deixou poesias e sonetos sobre a epopéia de 32. Por ocasião do mesmo evento, através de seus artigos que eram recambiados clandestinamente, de Minas Gerais e publicados nos jornais e revistas, especialmente do interior paulista, mantendo bem vivo os ideais da Revolução. Só isso bastaria para consagrá-lo como autêntico e valoroso paulista. Por essa ocasião acentuaram-se nele, ainda mais, as tendências literárias de poeta, jornalista e romancista. Pertenceu ao quadro de sócios da Associação Brasileira de Imprensa e Associação Paulista de Imprensa. Foi redator-chefe da Tribuna de Franca e do Diário da Tarde, correspondente do Correio Paulistano, além de cronista de vários jornais do Rio, de São Paulo e do interior, como jornalista profissional. Teve suas últimas atividades nas lides da imprensa na Gazeta Esportiva. Começou o curso ginasial em Juiz de Fora e completou-o em Cravinho e Tatuí. Terminou o Curso Clássico no Colégio Estadual de Franca. Posteriormente, formou-se em Direito na Faculdade do Largo São Francisco. Cursou letras clássicas na Universidade de São Paulo, além de outros cursos. Em 1940 ingressou, por concurso, como cobrador de impostos da Secretária da Fazenda, onde deixou larga folha de serviços, sendo também secretário da Comissão de Inquérito dessa rapartição. Como advogado a todos atendia, mesmo sem obter lucros. Enumerar as sociedades a que pertenceu e a participação que teve nelas é difícil, pois é uma relação interminável. Era cristão evangélico, pertencia a igreja Metodista do Brasil. Residia na Capital desde 1940 onde exerceu acentuada influência política no desenvolvimento de nossa cidade. Muitos políticos legaram postos de relevantes importância graças a sua prodigiosa influência e diretriz. Jamais tirou proveito pessoal daqueles a quem projetou. Atendia pobres e ricos com o mesmo ardor e boa vontade. Foi um apaixonado pela cidade onde viveu. Defendia São Paulo com ardor de sua vasta inteligência. Suas poesias e artigos inumeráveis atestam o amor pelas causas da paulicéia, pelos seus problemas e problemas aflitivos de seu povo. Considerando a posição e prestígio nada deixou, sendo que até mesmo suas obras ficaram inéditas, por falta de recursos financeiros. Faleceu em 16 de janeiro de 1965 e foi sepultado no Cemitério da Consolação.

Começa na Avenida São Paulo-Paraná, e termina na Rua João Gomes Junior, fica entre o Córrego Sem Nome e Divisa de Terrenos. .

Nomes anteriores: Rua ''a'' e Avenida ''a''

Fonte: Dic.Ruas