R DR ROBERTO FEIJO

Roberto Augusto Feijó, filho de Miguel Antonio Feijó e Ana Maximo Feijó, nasceu em 07 de outubro de 1884, na Aldeia da Vila Seca de Almanar, em Portugal. Veio para o Brasil sozinho, aos 12 anos de idade, em 1896, radicando-se em São Paulo, onde residiam seus parentes. Ali, fazendo-se pelo próprio esforço, trabalhando e estudando, concluiu o curso colegial e ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo. Para custear seus estudos, passou a lecionar como professor do Instituto de Ciência e Letras em São Paulo. Terminou o curso de Direito na turma de 1911, com a idade de 27 anos. Em 1914, casou-se com Maria da Conceição Astolfi e permaneceu em São Paulo, advogando e lecionando até 1917, quando transferiu sua residência para o Rio de Janeiro, onde já residiam 03 irmãos seus. Neste mesmo ano, nasceu Germinal Feijó, seu primeiro filho. Na Capital Federal da época, Roberto Feijó dedicou-se ao ensino de Português e Línguas, além de exercer sua profissão de formação, advogado . Passou a militar, também, no Jornalismo, defendeu ideias de justiça social, as quais lhe criaram um largo círculo de amigos e admiradores. Foi quando conheceu as causas defendidas por Artur Campagnoli e seus companheiros, que viviam em Guararema, São Paulo. Tornou-se amigo de Maria Lacerda de Moura, jornalista e defensora da liberdade do feminismo e autora de vários livros com temas libertários. Ainda na capital federal nasceu sua filha, Clara Feijó. Em seguida, veio conhecer Guararema, entusiasmou-se com a beleza e o clima do lugar e resolveu mudar-se com sua família. Adquiriu um sítio próximo à cidade, ali instalando sua residência. Passou a advogar em Jacareí e Mogi das Cruzes e lecionou línguas na Fazenda Campagnoli, na cidade, deu aulas de Humanidades. Tornou-se um entusiasta de Guararema, conseguindo que vários amigos seus adquirissem propriedades no município. Em Guararema, em 26 de janeiro de 1926, nasceu seu terceiro filho, Columbano Feijó. Roberto Feijó residiu em Guararema até o ano de 1932, quando se mudou para São Paulo. Esporadicamente continuou militando no Jornalismo, tendo escrito, sob o pseudônimo de Raul Maia, um livro grandemente elogiado pela crítica “Dicionário da questão social”. Em 1949, sentindo-se doente, mudou-se para o seu sítio em Guararema, em companhia de sua esposa, ali residindo até pouco antes do seu falecimento. Faleceu na capital de São Paulo, no dia 10 de fevereiro de 1950.

Fonte: Roberto Augusto Feijó - Prefeitura de Guararema 

Começa na Avenida Professor Luiz Ignácio Anhaia Mello e Termina na Avenida Zelina.

Nomes anteriores: Rua Barreto Leme e Rua Itamumbuca

Fonte: Dic.Ruas