R DR FRANCISCO PATI

O jornalista, escritor e poeta Francisco Pati, nasceu em Amparo em 18 de fevereiro de 1898. Formou-se na Escola Normal e Primária da Praça da República em 1913 e na Secundária em 1915, e na Faculdade de Direito em 1923. Dedicou-se à estudar os poetas da língua, além dos estrangeiros. Foi redator da revista "XI de Agosto" e em 1924 fundou a revista "Novíssima". Em 1931 foi redator-principal de "A Platéia", exerceu idêntico cargo no "Correio Paulistano". Em 1933 entrou na redação da "Folha da Manhã" e "Folha da Noite", permanecendo vários anos. Em 1941 foi eleito para a Academia Paulista de Letras, tomou posse em 24 de novembro. Alguns anos depois foi escolhido 1º secretário da Academia. Foi diretor do Departamento de Cultura do Município durante 35 anos. Diretor da Cruz Vermelha de São Paulo. Deixou diversos livros publicados entre os quais: "Fausto e D. Juan", poemas de 1920; "Mãos Vasias", sonetos, 1923; "Maria Leocadia", romance, 1926, "Revolução e Democracia", ensaio, 1931, e "Militarismo e Parlamentarismo", ensaio, 1932. Traduziu ainda a "História do Cristo" de Giovani Papini, e "Novelas Escolhidas" do grande Luigi Piranoelo. Publicou também suas memórias de jornalista, "A Cidade Sem Portas", 1956, o "Dicionário de Machado de Assis" e a tradução e comentários pessoais "Com Dante no Inferno", 1965. Faleceu na Capital Paulista em 18 de abril de 1970.

Começa na Av. Corifeu de Azevedo Marques e Termina na Rua Prof. Astolpho Tavares Paes. Fica entre a Rua "B" e Passagem 3.

Nomes anteriores: Rua "c".

Fonte: Dic.Ruas