R DR AFONSO PENA JUNIOR, 9
CEP 05622-040
Bairro Vila Sônia
Dr. Afonso Pena Júnior, nasceu em Santa Barbara, Minas Gerais, em 25 de dezembro de 1879.
Fez os estudos primários em Ouro Preto, e cursou Humanidades no famoso Colégio do Caraça, Minas Gerais. Prestou seus exames preparatórios no Ginásio de Barbacena e bacharelou-se pela Faculdade de Direito de Belo Horizonte, em 1902. Da referida Faculdade foi professor catedrático de direito internacional, mais tarde, de direito civil. Foi eleito deputado estadual em duas legislaturas, em 1902 e 1907. Novamente se reelegeu para a legislatura de 1908 a 1912. Renunciou a cadeira em 1911, para se entregar a memorável campanha civilista, no combate a candidatura do Marechal Hermes da Fonseca, de quem se fizera adversário. Convidado pelo Presidente Artur Bernardes, retornou a Câmara Estadual, de quem foi líder. Exerceu diversos cargos políticos de grande evidência, além de diretor do Banco do Brasil, reitor da Universidade do antigo Distrito Federal, juiz do Superior Tribunal Eleitoral e membro da Comissão do Livro do Mérito. Chegou seu nome a ser alvo de cogitações das forças políticas para a presidência da República. Notabilizou-se pelo estudos que procedeu a respeito da autoria do famoso livro, Arte de Furtar, atribuído ao jesuíta Padre Antonio Vieira, através de longas pesquisas, demonstrou que a paternidade do volume se deve a Antônio de Souza Macedo. Estudando o enigma da autoria das famosas Cartas Chilenas, escreveu o prefácio do livro do professor Rodrigues Lapa, chegando a conclusão de que a autoria das mesmas, cabe a Tomás Antônio Gonzaga. Eleito para a Academia Brasileira de Letras ocupando a cadeira nº 7, patrono: Castro Alves, foi recebido por Alceu Amoroso Lima, tendo feito o elogio de Afrânio Peixoto. Foi membro também da Academia Mineira de Letras, cadeira nº 40, cujo patrono é o Visconde de Caeté, desde 1925. Na mocidade pertenceu a grupos literários, em Belo Horizonte, com denominações simbólicas sugestivas: Jardineiro do Ideal e Cavaleiros do Luar. Chegou a cultivar a poesia simbolista. Foi também jornalista de renome.
Bibliografia: A Arte de Furtar e o Seu Autor, em 1946. Crítica de Atribuição de Um Manuscrito da Biblioteca da Ajuda, em 1943. Discurso de Recepção na Academia Brasileira de Letras, elogio de Afrânio Peixoto, Discursos Acadêmicos, volume 13, pág. 14. Numerosos ensaios na revista, Digesto Econômico, São Paulo.
Faleceu no Rio de Janeiro, em 12 de abril de 1968.
Começa na Rua Professor Alfredo Ashcar e termina na Rua Dr. José Maria Whitaker.
Nomes anteriores: Ruas F-15 e G-44
Fonte: Dic.Ruas
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