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R DONA DOMITILA

Vila Ponte Rasa

Domitila de Castro Canto e Melo - Marquesa de Santos - nasceu na cidade de São Paulo no dia 27 de dezembro de 1797. Filha de João de Castro Canto e Mello - Visconde de Castro - e de Escolástica Bonifácio de Toledo Ribas. No dia 13/02/1813, com apenas 16 anos de idade, casou-se com o alferes Felício Pinto Coelho de Mendonça. Mudou-se para Ouro Preto, onde nasceram seus dois primeiros filhos: Francisca e Felício. Em 1815, depois de uma discussão com Domitila, o alferes Felício esfaqueou-a, apesar de estar grávida de seu terceiro filho. Foi então que Domitila deixou o marido e voltou para a casa dos pais, dando a luz a uma criança batizada com o nome de João e que faleceu poucos meses depois. O divórcio do casal só foi concretizado em 1824. Em 1822 conheceu o Imperador D. Pedro I, com quem teve cinco filhos: um menino nati-morto (1823), Isabel Maria de Alcântara Brasileira (1824) - Duquesa de Goiás, Pedro de Alcântara Brasileiro (1825-1826) falecido antes de completar um ano, Maria Isabel de Alcântara Brasileira (1827) - Duquesa do Ceará, que faleceu com meses de idade; Maria Isabel II de Alcântara Brasileira (1830-1896), que só teve o reconhecimento de D. Pedro I às vésperas de sua morte. Em 1824 Domitila era designada Baronesa de Santos, em 1825, recebia o título de Viscondessa de Santos e, em 1826, o título de Marquesa de Santos. Como a sua presença na corte, após a morte da Imperatriz Maria Leopoldina, criasse dificuldades para o 2º casamento de D. Pedro I, a ligação entre eles foi definitivamente rompida em 1829. Retornando para São Paulo uniu-se, a partir de 1833, ao liberal Rafael Tobias de Aguiar, um dos homens mais ricos da província e com quem se casou em 1842 em Sorocaba. Deste 2º marido teve 4 filhos: Rafael Tobias de Aguiar Jr., João Tobias de Aguiar e Castro, Antonio Francisco de Aguiar e Castro e Brasílico de Aguiar e Castro. Em 1834 a Marquesa adquiriu o "Solar", ainda hoje existente na Rua Roberto Simonsen. Dama elegante, rica e cheia de prestígio político e social, dedicou-se na velhice às obras de caridade, protegendo os pobres, cuidando dos doentes e de estudantes da Faculdade de Direito do largo de São Francisco. Sua casa tornar-se-ia o centro da sociedade paulista que ela animava com saraus literários e bailes de máscaras. A marquesa faleceu em São Paulo no dia 03 de novembro de 1867 aos 70 anos de idade e foi sepultada no cemitério da Consolação.

Começa na Rua São Sebastião do Oeste e termina na Rua Honório Emiliano Bueno.

Nomes anteriores: Rua 2

Fonte: Dic.Ruas

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