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R DOMINGOS OLIMPIO

Vila Sônia

Domingos Olímpio Braga Cavalcanti Curado (Sobral, Ceará, 1850 - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1906). Romancista, advogado e jornalista. Entre 1860 e 1865, faz os estudos primários em Sobral, e os preparatórios em Fortaleza e Recife, oportunidade em que estuda retórica, álgebra e geometria. Aos 16 anos, muda-se para o Recife, para cursar Direito, graduando-se em 1873 pela Faculdade de Direito do Recife. Após o término da graduação, retorna ao Ceará, recebendo a nomeação de Promotor Público, cargo que exerce até 1878. Em seguida, é transferido para o Pará, onde fica até 1890, conciliando o exercício do jornalismo, do direito e da política.

No que se refere à atuação na imprensa, torna-se redator do Diário do Grão Pará, ao lado de José Veríssimo (1857-1916). Em 1879, ainda no Pará, atua como parlamentar Provincial, eleito pelo Partido Conservador, cultivando ideias abolicionistas e republicanas. A partir de 1890, fixa-se no Rio de Janeiro e não retorna mais a sua terra natal. Nessa época, escreve para vários jornais, entre eles, o Correio Mercantil e o Correio do Povo, assinando seus textos com os pseudônimos Pojucan e Jaibara.

Em 1892, integra a Missão Especial de Washington, que versa sobre questões de fronteira com a Argentina, resultando no relato a História da Missão Especial de Washington. Em 1903, publica Luzia-Homen, considerada sua melhor obra, um dos primeiros romances a explorar a seca nordestina. Na imprensa carioca, dirige e edita Os Annaes, periódico em que publica o romance folhetinesco O Almirante (1904-1906) e deixa inacabado O Uirapuru (1906).

Paralelamente ao trabalho jornalístico, mantém a carreira jurídica, notabilizando-se ao vencer a ação que determina os limites geográficos entre o Estado do Amazonas e o Estado do Mato Grosso, representando os interesses amazonenses.

Também produz diversas peças teatrais, a maioria inédita em livro. Entre elas, os dramas Túnica de Nessus, Júlia, Tântalo, Rochedos que Choram, A Perdição, e as comédias Um Par de Galhetas e Os Maçons e o Bispo. As peças são representadas em Fortaleza, no Recife e no Rio de Janeiro.

Domingos Olímpio falece no Rio de Janeiro em 1906.

Nome declarado oficial pela Lei 4.371, de 17 de abril de 1953 por constar em planta de levantamento fiscal anexa a este ato. Presente na planta da cidade produzida para a prefeitura em 1954 a partir de levantamento aerofotogramétrico (REF. VASP CRUZEIRO). O Decreto 15.635, de 17 de janeiro de 1979 que institui a lista de denominações oficiais do município confirmou esta denominação com atualização da grafia.

Ponto inicial: Rua Ibiapaba.

Nomes anteriores: Rua A

Fonte: Dic.Ruas

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