R DOM AQUINO CORREIA, 26
CEP 03087-030
Bairro Parque São Jorge
Dom Francisco de Aquino Corrêa nasceu em Cuiabá, Mato Grosso, em 2 de abril de 1885. Figura importante no episcopado e nas letras, pertencia à Congregação Salesiana, deixou seu nome ligado a fecundas atividades no campo pastoral e literário. Orador brilhante e poeta, ocupava na Casa de Machado de Assis a cadeira nº. 34, fundada por J.M. Pereira da Silva e na qual teve por antecessores o barão do Rio Branco e Lauro Muller. Em Cuiabá fez seus estudos primários e secundários. Em 1902 entrou para o Noviciado dos Padres Salesianos, na mesma cidade, embarcou em 1904 para Roma, onde cursou a Academia de São Tomás de Aquino e a Universidade Gregoriana, doutorou-se em Filosofia e Teologia. Em Roma recebeu todas as ordens sacras, ordenando-se presbítero em 17 de janeiro de 1909. No ano seguinte regressou ao Brasil, dirigindo o Liceu Salesiano de Cuiabá até 1914, quando foi eleito, pelo Papa Pio X, bispo auxiliar de Prusiade e auxiliar de D. Carlos Luiz de Amour, arcebispo de Cuiabá, que o sagrou na catedral metropolitana do Bom Jesus, em 1º de janeiro de 1915. Foi o bispo mais moço do mundo. Em 1917, ocorrendo grave crise política do Estado de Mato Grosso, o Presidente da República Wenceslau Bráz indicou-o como candidato a conciliação à sucessão estadual. Aceito seu nome pelos partidos em luta, foi eleito presidente do Estado. Empossado em 22 de janeiro de 1918, completou todo o quadriênio constitucional e passou a administração a seu sucessor, em 22 de janeiro de 1922. Em 25 de outubro de 1919, por breve do Papa Bento XV, foi-lhe conferido o título de assistente do Solio Pontifício, com honras, privilégios e direitos de conde palatino. Achava-se ainda D. Aquino Corrêa na Presidência de seu Estado natal, quando ocorreu o falecimento de D. Carlos Luiz; com tal falecimento foi eleito arcebispo de Cuiabá. Em 26 de agosto de 1921. Tomou posse em 16 de abril de 1922, recebendo o palio episcopal das mãos do arcebispo D. Duarte Leopoldo, na Capital Paulista, em 8 de outubro do mesmo ano. Em 9 de dezembro de 1926 foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras, empossando-se em 30 de novembro de 1927. Foi sócio e presidente efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso, sócio efetivo e presidente de honra da Academia Matogrossense de Letras, de entidades culturais fundadas durante o seu governo, sócio honrário do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, pertenceu ainda a várias outras instituições culturais. Além das cartas pastorais, mensagens presidênciais e trabalhos de natureza pedagógica, escreveu: "Odes", 1917; "A Fronteira Mato Grosso-Goiás", memória, 1919; "Terra Natal", 1922; "Discursos", 1927; "Castro Alves e os Moços", 1933, "Dom Bosco e a Democracia" e "Uma Flor do Clero Cuiabano", biografia do Padre Armindo de Oliveira. Escreveu também conferências, orações impressas e ensaios diversos. Faleceu em 22 de março de 1956.
Ponto inicial: Avenida Celso Garcia.
Nomes anteriores: Travessa Jorge Ferreira
Fonte: Dic.Ruas
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