R DOLORES DURAN

A cantora e compositora Adiléia da Silva Rocha nasceu no Rio de Janeiro em 7 de junho de 1930. Adiléia, adotou o nome artístico de Dolores Duran a partir do tempo que atuou como cantora na boate Vogue. Aos três anos participou de um desfile popular, no qual as moças que desfilavam recebiam o nome de Pastorinhas, cantou a frente do grupo como Anjo cantor. Participou de vários programas de calouros, classificando-se sempre em primeiro lugar, e recebendo diversos prêmios, os quais lhe valeram muito para o futuro. A significação desses prêmios já estimulou-lhe na carreira de cantora, compositora e autora de inesquecíveis clássicos de nossa música popular. Fez o curso primário no Colégio República do Peru, no Rio de Janeiro. Após sua conclusão seu grande interesse pelos idiomas estrangeiros levou-a a estudar sozinha o Inglês, Francês, Espanhol e Italiano, interessando-se também pelo Esperanto. Sua extraordinária capacidade para assimilar outros idiomas, ficou definitivamente patenteada quando regressou de uma turnê à Rússia, com vários cantores, pois com pouco tempo de permanência naquele país, já dominava relativamente a língua russa. Gravou inúmeras músicas, trabalhou em boates. Em 1952 gravou seus primeiros discos "Que bom sera" e "Já não interessa" pela R. Nacional. Em 1955 compôs pela primeira vez com Tom Jobim, resultando em "Se é por falta de Adeus" interpretada por Doris Monteiro.  Dolores Duran foi uma das maiores expressões femininas da nossa música popular brasileira em todos os tempos. A beleza e a originalidade de suas composições valeram-lhe post-mortem dois prêmios bastante consagradores: O Roquete Pinto de 1959, com "A Noite do Meu Bem" e, algum tempo depois, o segundo lugar no Festival do Rio de Janeiro, com "Ternura Antiga". Algumas Letras de sua autoria foram musicadas depois de sua morte. Faleceu em 24 de outubro de 1959 na cidade do Rio de Janeiro.

Começa na Rua Ministro Romeiro Neto e termina na Rua Alfredo Sade.

Nomes anteriores: Rua G da Vila Basiléia

Fonte: Dic.Ruas