R DO GASOMETRO

Durante dezenas de anos a iluminação de São Paulo foi deficiente. Longos braços de ferro, presos as paredes, sustentava na extremidade, enormes lampiões alimentados por azeite de peixe. No contrato assinado em 1844, pelo presidente da Província e pelo encarregado da iluminação, Bernardo Justino da Silva, esta estipulado que a iluminação seria a azeite. Pelo contrato feito com o comerciante Afonso Milliet, em 1847, obrigou-se este a iluminar a cidade com gás de hidrogênio liquido, declarando que os lampiões funcionariam durante toda a noite, com exceção das horas em que a lua estiver fora ou no horizonte. Em 1861, o Governo é autorizado a contratar com Camilo Bouroul o serviço de iluminação pública por meio do azeite resinoso fotogênico. Aparece nova proposta, e o Governo resolve submete-la a exame de uma comissão. O resultado foi contrário ao Sr. Bouroul, continuando a cidade a ser iluminada por gás hidrogênio. Em 1863, o serviço já é feito a querosene, contratado com José Dulton e Francisco Taques Alvim. Este sistema permaneceu até 31 de março de 1872, data em que teve lugar a inauguração do serviço a gás. A experiência da iluminação a gás realizou-se na noite de 06 de janeiro de 1872, no estabelecimento denominado Gasômetro. O concessionário deste serviço era o Sr. Francisco Taques Alvim. Os jornais da época dão longas notícias sobre o prometedor acontecimento. Enfim, na noite de 31 de março de 1872, com a presença da Família Imperial, foi oficialmente inaugurada a iluminação a gás na capital. Foram 55 lampiões alimentados pelo gás produzido no estabelecimento que, desde então, deu nome a Rua, e se tornou conhecidíssimo, o Gasômetro.

Logradouro oficializado através do ATO nº 972, de 24 de agosto de 1916.
O Decreto nº 975, de 28 de maio de 1947, trata do alargamento da via.
Nome anterior do logradouro: não consta.

Começa no Parque D. Pedro II e termina na Rua Leal Francisco Amaro.

Fonte: Dic.Ruas