R COSTA E AZEVEDO, 6
CEP 02342-020
Bairro Tucuruvi
José da Costa Azevedo
*militar; dep. geral AM 1878-1881; min. Mar. 1889; sen. AM 1894-1897 e 1903-1904. José da Costa Azevedo, futuro barão de Ladário, nasceu no Rio de Janeiro, então capital do Império, no dia 30 de novembro de 1823, filho de José da Costa Azevedo. Seu pai foi um renomado cientista e desenvolveu projetos na área de educação. Seu tio-avô, também homônimo, era frade; foi professor do Seminário de Olinda (PE) e depois da Academia Militar do Rio de Janeiro. Estudou matemática e ciências físicas na Escola da Marinha no Rio de Janeiro, tornando-se oficial da Marinha de Guerra. Em 1853, como capitão-tenente da Armada, era membro da Comissão de Limites no Rio Grande do Sul. Em 1855 fundou nessa província o jornal O Povo, que defendia a posição do liberalismo dito “histórico”. Em 1860, já como capitão de fragata, dirigiu trabalhos hidrográficos no Norte do país a fim de esclarecer a Comissão de Limites entre o Brasil e a Guiana Francesa. Auxiliou também a Comissão de Limites do Brasil com o Peru. Chefiou a Esquadra brasileira na Guerra do Paraguai (1864-1870) e foi condecorado com o título de barão de Ladário. Membro do Partido Liberal do Império, foi eleito deputado geral pelo Amazonas e exerceu seu mandato de 1878 a 1881. Foi o último ministro da Marinha do Império, tendo exercido o cargo no Gabinete Ouro Preto. Quando da proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, reagiu ao movimento e ficou gravemente ferido. Foi socorrido pelo próprio marechal Deodoro da Fonseca, que liderou o golpe de Estado. No período seguinte, participou ativamente dos estudos sobre as fronteiras do Brasil com o Peru, Venezuela e Bolívia. Divergiu com vigor de Quintino Bocaiúva sobre a questão e também sobre o território de Palmas, que se encontrava em litígio com a Argentina em 1891. Em 1894 foi eleito senador pelo Amazonas, na vaga aberta com a morte do senador Joaquim Leovigildo Coelho em outubro do ano anterior. Exerceu seu mandato até 1897 e voltou a ser eleito em 1903. Sua indicação para o Senado foi uma imposição do senador gaúcho e líder nacional José Gomes Pinheiro Machado, em oposição à indicação de Antônio Bittencourt feita pelo governador amazonense Silvério Nery com a aprovação do Partido Democrata. Sua eleição foi confirmada por um parecer da Comissão dos Cinco, responsável pela divulgação dos eleitos. Esse parecer foi submetido à votação no plenário do Senado, e após dois empates, só na terceira tentativa, e por apenas um voto de diferença, foi aprovado. Assumiu assim sua cadeira no Senado em maio de 1903, e foi designado membro da Comissão de Marinha e Guerra. Faleceu em 24 de outubro de 1904, no exercício do mandato. Publicou várias cartas hidrográficas levantadas para subsidiar comissões de limites, além dos artigos “Investigação astronômica: memória científica acerca da longitude da torre do Arsenal da Marinha de Pernambuco” (Revista Trimensal do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro) e “A questão das missões estudada à luz dos documentos: esclarecimentos para os membros do Congresso” (Correio do Povo, 1891).
Fonte: CPDOC
Começa na Rua do Alto e termina na Praça de Retorno. B. Barro Branco. Zona Rural.
Nomes anteriores: Rua 2
Fonte: Dic.Ruas
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