R CIRO MONTEIRO

Ciro Monteiro, nasceu em Guanabara, Rio de Janeiro, no dia 28 de Maio de 1913. Pequeno ainda, foi morar em Niterói. Além de cantor e compositor, participou de 23 filmes e chegou a ser ator de teatro em 1961, na peça, Orfeu da Conceição, encenada no Teatro Municipal. Não imprimiu a marca de sua arte teatral, apenas as canções que integraram seu repertório, graças a isto, se fixou na memória do povo, impôs sua personalidade no próprio samba que permanece como uma das expressões mais originais e contagiantes desse ritmo. Seu estilo de interpretação influênciou amplamente outros cantores, contribuiu de maneira decisiva para a acensão no gosto popular, do chamado, samba de breque. A Falsa Baiana, do seu velho companheiro Geraldo Pereira; Se acaso você chegasse, Lupiscinio compôs em parceria com o talentoso Felisberto Martins, Os quindins de Iaiâ, de Ary Barroso; e Beijo na boca, de A. Garcez e Cyro de Souza. são canções que jamais pederão ser dissociadas da extraordinária bossa interpretativa do Formigão. Depois de inúmeros sucessos, interrompeu em 1949, por motivos de doença. Mesmo assim não deixou de ser o grande boêmio que o rádio conheceu em 1933, cantando na Rádio Educadora em dupla com Sílvio Caldas. Faleceu na Guanabara a 13 de Julho de 1973.

Nome oficializado pelo decreto 11.205, de 6 de agosto de 1974.

Começa na Viela e termina na Rua "5". Fica entre as Ruas "4" e "2". Largura 9,50mts.

Nomes anteriores: Antiga Rua "6"

Fonte: Dic.Ruas