R CEL CRISTOVAO C. DE MELO MATOS

O cel. Christovão Colombo de Melo Mattos nasceu em 17 de fevereiro de 1873 em Baependi, Minas Gerais. Alistou-se, voluntariamente, no corpo de alunos da Escola Militar da Capital Federal em 07 de março de 1890. Em 24 de janeiro de 1892, foi louvado por haver concorrido com o risco da própria vida, para o triunfo da Santa Causa da República. Em 27 de março de 1892, foi por portaria do Ministério da Guerra, transferido para a Escola Militar do Ceará. Ainda como aluno tomou parte na revolução de 1893, sendo em 14 de agosto de 1894 por portaria do Ministério da Guerra, comissionado no posto de Alferes, por ato de bravura, embora ainda pertencesse ao corpo de alunos. Em 11 de fevereiro de 1895, foi excluído da Escola Militar do Ceará por haver concluído o curso. Em 23 de fevereiro de 1899, foi nomeado diretor da Escola Regimental e em 05 de junho do mesmo ano, foi elogiado pelo Sr. Presidente da República, pelo zelo e interesse que revelou a favor do serviço público e da disciplina do Exército. Em 1924, tomou parte ativa na Revolução, estando ao lado do general Izidoro Dias Lopes, tendo sido um dos principais chefes da mesma, em defesa da causa de São Paulo e do Brasil. Terminado o período revolucionário, seguiu preso para a Capital Federal sendo recolhido respectivamente, durante todo o tempo de prisão, aos navios Cuiabá e Belmonte. Posto em liberdade, comandou os regimentos sediados em Pirassununga e Pindamonhangaba. Convidado pelo então Ministro da Guerra, para seguir em busca de seus companheiros de revolução que se encontravam no exílio, pediu reforma do Exército por seus ideais não estarem de acordo com o regime estabelecido no País. Em 1930, com a volta do gal. Isidoro Dias Lopes foi nomeado pelo mesmo, comandante da 4º C.R., quando já começava a reinar o regime ditatorial, pediu demissão do referido comando em caráter irrevogável, começando a trabalhar junto aos diversos comandos da Capital, do interior do Estado e do País em geral, como intermediário militar, para a volta da legalidade ao Brasil. Nessa ocasião teve sua entrada proibida nos quartéis, pelo então comandante da 2º R.M. de São Paulo, o que porém, não o impediu de continuar sua campanha não só no próprio Estado de São Paulo como em diversos Estados do Brasil, particularmente no Rio Grande do Sul e Mato Grosso, conseguindo nesse último Estado a colaboração daquele que viria a ser mais tarde, um dos principais chefes militares da Revolução Constitucionalista de 1932, o gal. Bertoldo Klinger. Depois de quase dois anos de preparação militar e civil, estava também ligado a elementos civis dos quais recebeu toda ajuda. Eclodiu finalmente o 09 de julho, vendo assim coroados os seus esforços para trazer novamente a Constituição ao País. Em 10 de julho, já com a revolução eclodida, foi até Santos, para conseguir a adesão do Forte de Itaipu que ainda não tinha ciência do que se passava, e que contribuiu com sua adesão. Foi quando o gal. Isidoro entregou-lhe comando de Praça Militar de Santos, onde permaneceu até o dia 02 de outubro de 1932. Terminada a Revolução apresentou preso em companhia do gal. Isidoro, ao gal. Goés Monteiro assumindo expontânea e categoricamente toda responsabilidade de seus atos durante o movimento, bem como de toda a conspiração, seguindo exilado para Portugal em 01 de novembro de 1932, a bordo do navio Pedro II, depois de um mês de prisão a bordo do Siqueira Campos. Ficou em Portugal até 09 de julho de 1933, e voltou ao Brasil em 10 de agosto do mesmo ano, sem anistia. Trabalhou pela volta do regime Constitucional no País, e ficou preso por mais de um ano nos presídios Paraíso e Maria Zélia. Faleceu em 26 de julho de 1955

Começa na Av. Diederichsen, termina na Rua Simão da Matta. Fica entre as Ruas Mira e Território do Iguassu .

Nomes anteriores: Rua Riva

Fonte: Dic.Ruas