R CEL ANTONIO DE CARVALHO

Antiga Rua “E”. Esta denominação foi sugerida pelo vereador Joaquim Thomé Filho através do Projeto de Lei nº 481 de 05/11/1954.

O coronel Antonio de Carvalho Sobrinho, mais conhecido como Coronel Carvalho Sobrinho, foi um dos mais brilhantes oficiais da Força Pública do Estado de São Paulo. Filho de Serafim de Carvalho e de d. Margarida Vaz da Paz Fonseca Leão de Carvalho (naturais de Penafiel, em Portugal), desde jovem Antonio de Carvalho demonstrou gosto pela carreira militar e, a 09 de janeiro de 1892, alistou-se no 1º Corpo Militar de Polícia onde recebeu, a 26 de abril do mesmo ano, a graduação de cabo. Ainda em 1892 foi promovido a furriel, 1º sargento e em 1893 a sargento ajudante. Atuou na Revolta Federalista de 1893, tendo recebido inúmeros elogios. Em 1894 foi comissionado no posto de alferes. Em 1895 atuou na Revolta da Armada, ocasião em que foi efetivado no posto de alferes. Em 1897 foi incluído no regimento de cavalaria, ocasião em que foi convocado para atuar na Guerra dos Canudos, na Bahia, sendo transferido da cavalaria para o 1º Batalhão. De volta a São Paulo, foi promovido a quartel-mestre em 1898 e a tenente em 1899. Nessa mesma ocasião exerceu o cargo de delegado de polícia em São Vicente, Itapetininga e São Bento do Sapucaí. Retornando à cavalaria em 1901, foi promovido a capitão em 1902. A 17/12/1905 casou-se com d. Celina Delduque de Carvalho (ela falecida a 16/04/1952) e teve os filhos Cecília, Cyro, Odete, Celso, Almir, Milton e Dione. Em 1906 serviu como secretário do Comando Geral da Força, tendo recebido elogios por sua atuação. Oficial culto e de educação esmerada, foi escolhido para ficar à disposição dos embaixadores dos E.U.A e do Paraguai, além de ter servido ao Ministro da Guerra. Em 1909 foi promovido a major e em 1913 a tenente-coronel comandando a Guarda Cívica. Em 1917 foi reformado, mas continua prestando relevantes serviços à sociedade como gerente da Cooperativa da Estrada de Ferro Sorocabana e depois da Cooperativa Militar da Força. Em 1924 participou, ao lado dos legalistas, do movimento revolucionário que eclodiu em São Paulo e em 1930 retornou ao serviço ativo. Teve intensa participação da Revolução de 1932, inicialmente no destacamento “Sampaio” e depois no setor de Ourinhos. A 13/12/1933 foi novamente reformado e, com a Constituição Paulista de 1947, conquistou o posto de coronel. Faleceu em São Paulo no dia 22/10/1954 e foi sepultado no cemitério do Araçá

Fontes: Correio Paulistano de 04/11/1954 e O Estado de São Paulo de 23/10/1954

Começa na Avenida Cruzeiro do Sul e termina na Rua da Corôa.

Nomes anteriores: Rua E

Fonte: Dic.Ruas