R CARNOT

Sadi Carnot, presidente da República Francesa, nasceu em Limoges no ano 1837. Aluno da Escola Politécnica e da Escola de Pontes e Calçadas, foi nomeado em 1863 secretário adjunto ao Conselho de pontes e calçadas, e enviado no ano seguinte, como engenheiro para Anneci. Eleito deputado por Beaune, foi nomeado sub-secretário do Estado das Obras Públicas, gabinete Dufaure, 1878, e depois em 1880, ministro das Obras Públicas, gabinete Julio Ferry. Reeleito em 1881, fez parte do gabinete Brisson, 1885, tendo a pasta das Obras Públicas, que trocou pela da Fazenda; conservou-se ainda no ministério de Freycinet em 1886. Foi o primeiro que teve a coragem de declarar ao país os déficitis, até então dissimulados à nação, demonstrando ao mesmo tempo a necessidade de sérias economias. Em 1887, sucedeu Julio Grevy, como presidente da República. Em 24 de junho de 1894, no meio das festas da Exposição de Lion, o presidente Carnot foi assassinado com uma punhalada por um anarquista italiano. O seu funeral realizou-se solenemente em Paris, em 2 de julho, ficando o seu cadáver no Panteão, ao lado do seu ilustre avô. Sua esposa, depois da morte de seu marido recusou a pensão nacional que o Ministério queria darer-lhe. Deixou quando faleceu 50.000 francos para a Fundação Carnot, que, segundo a sua vontade, tinha por fim distribuir socorro as viúvas de operários.

Começa na Rua João Teodoro e termina na Rua Pedro Vicente

Fonte: Dic.Ruas